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Dando continuidade à série de encontros promovidos com os candidatos à Reitoria da UFMG, o Centro de Comunicação (Cedecom) recebeu nesta sexta-feira, dia 4, o candidato a reitor pela chapa 02, professor Ronaldo Pena. Na ocasião, Pena expôs suas idéias sobre a área de comunicação institucional para os profissionais do setor. "Comunicação é uma área fundamental para uma Universidade como a nossa, que precisa dialogar e ser defendida pela população a quem ela serve", disse Ronaldo Pena, pró-reitor de Planejamento nos últimos cinco anos. Em sua exposição, o candidato da chapa 02 elogiou o trabalho realizado pela atual equipe do Cedecom e o fortalecimento das mídias universitárias, como a recém-criada UFMG Educativa, que, segundo ele, tem "programação de alto nível". Pena, no entanto, mostrou-se preocupado com o pequeno alcance da emissora. "Ela precisa urgentemente ganhar injeção de potência para chegar a todos os cantos da cidade", defendeu o candidato, que tem como vice a professora Heloísa Starling, do departamento de História da Fafich. Política de pessoal Também na área de pessoal, o candidato da chapa 02 defendeu que a UFMG aproveite melhor sua infra-estrutura de saúde em favor de seu quadro de servidores. Como exemplo, citou a Faculdade de Odontologia, que possui mais de 200 equipos (consultórios). "Quando as aulas acabam, por volta de 16 horas, essa estrutura fica ociosa. Por que não elaborar um grande programa para atender os servidores da Universidade a partir desse horário?", sugeriu. Ronaldo Pena é o segundo candidato a reunir-se com a equipe do Cedecom. No último dia 31, a série de encontros foi aberta pelos candidatos da chapa 01- Dirceu Greco e Antônia Vitória Aranha. O ciclo será encerrado nesta segunda-feira, dia 7, com os candidatos a reitor, Jacyntho Lins Brandão, e a vice, Cristina Augustin, que concorrem pela chapa 03.
Durante o encontro, que durou cerca de uma hora, Ronaldo Pena discorreu sobre alguns dos principais temas a serem enfrentados pelo futuro reitorado, como a questão do déficit de vagas. O candidato anunciou que, se eleito, vai trabalhar na elaboração de um minucioso organograma para dimensionar a real demanda por vagas na UFMG. "Temos hoje cerca de 4.500 funcionários na ativa e estima-se que precisamos de cerca de seis mil vagas. Mas não sabemos exatamente em que setores essas vagas devem ser alocadas. É isso que pretendemos com o organograma", argumentou o professor.