Universidade Federal de Minas Gerais

Crisp pede ajuda à população para realizar pesquisa sobre vitimização na Grande BH

terça-feira, 3 de janeiro de 2006, às 11h10

Pesquisadores do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp) estão pedindo a colaboração da população residente na Região Metropolitana de Belo Horizonte em aderir à pesquisa sobre vitimização realizada pelo órgão, em parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Social.

A pesquisa, que pretende apurar dados sobre as condições de violência e criminalidade, está sendo feita nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Santa Luzia, Sabará, Ibirité, Nova Lima e Lagoa Santa.

De acordo com assessoria do Crisp, os pesquisadores estão encontrando dificuldades em realizar o trabalho, pois muitos moradores, principalmente os de áreas mais nobres das cidades pesquisadas - com destaque para Belo Horizonte - estão se recusando a receber a equipe de pesquisa do órgão.

"Os nossos pesquisadores têm o compromisso de não revelar as respostas a outras pessoas e as informações dadas serão utilizadas somente para a realização dos estudos", assegura Robson Sávio Reis Souza, coordenador de Comunicação e Informação do Crisp, tranqüilizando a população sobre o sigilo e a segurança da informação prestada.

Robson Sávio explica, ainda, que os objetivos do trabalho são descobrir a freqüência e a natureza de diversos tipos de crimes e violências sofridos pela população, tais como estupro, roubo, furto, homicídio, agressões, dentre outros, comunicados ou não à polícia. "Isso porque muitos crimes e delitos não são reportados às organizações policiais - a chamada cifra negra", diz Sávio.

As pesquisas de vitimização são instrumentos importantes para pesquisadores acadêmicos, formuladores e implementadores de políticas públicas de segurança e meio de avaliação do trabalho dos agentes de segurança pública. Informações acerca da natureza e da extensão dos crimes que afligem a sociedade, além dos motivos que levam as pessoas a informar os incidentes à organização policial, são ferramentas fundamentais para a construção de uma política de segurança pública mais eficiente e eficaz.

As dúvidas sobre o trabalho dos cientistas podem ser solucionadas pelo telefone (31) 3409-6310 ou e-mail: imprensa@crisp.ufmg.br. A pesquisa é coordenada por Karina Rabelo Leite Marinho, Rodrigo Alisson Fernandes e Bráulio Figueiredo. Veja abaixo, as respostas a dúvidas mais freqüentes da população sobre a pesquisa:

Quem responderá à pesquisa?
Estão sendo selecionadas, através de sorteio, 6.220 pessoas para serem entrevistadas no conjunto da população dos municípios citados.

Como as entrevistas serão conduzidas?
Os entrevistadores foram treinados de acordo com os mais rigorosos procedimentos para a condução das entrevistas. As entrevistas serão realizadas com as pessoas escolhidas através de amostragem probabilística (“sorteio” realizado através de procedimentos estatísticos) para cada cidade, em específico. Os entrevistadores entrarão em contato com as pessoas em suas residências, onde deverão realizar as entrevistas.

Qual o benefício da pesquisa?
As informações coletadas nesta pesquisa são essenciais para que os responsáveis pela segurança pública em Minas Gerais possam tomar decisões adequadas para melhorar as condições de segurança da cidade. Além disso, elas também servirão como um meio de avaliação crítica da atuação dos agentes de segurança pública.

Quais serão as perguntas?
As perguntas da entrevista cobrem um amplo leque de temas, incluindo atividades cotidianas das pessoas entrevistadas; condições de moradia; condições de infra-estrutura urbana do local onde moram; relacionamento com os vizinhos e situações de violência de que as pessoas possam ter sido vítimas.

O que acontece com as respostas?
Os entrevistadores são treinados para registrar objetivamente e com precisão as respostas dos entrevistados e têm o compromisso de manter sigilo absoluto dos dados. O questionário será encaminhado para a coordenação da pesquisa. Os dados recolhidos serão tratados de modo agregado, de tal forma que não será possível fazer qualquer associação entre as respostas dadas e a identidade das pessoas que as responderam.

Quem está conduzindo a pesquisa?
A pesquisa está sendo conduzida pela Universidade Federal de Minas Gerais - através do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública – em parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Social. As entrevistas estão sendo realizadas por entrevistadores do Instituto Olhar, devidamente treinados pelos membros do Crisp/UFMG. Os entrevistadores usam uma camiseta e um crachá de identificação. As atividades desses entrevistadores serão fiscalizadas por uma equipe de fiscalização do Instituto Olhar e por outra equipe de fiscalização do Crisp.

(Com Assessoria de Comunicação e Informação do Crisp)

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