As duas aeronaves equipadas com unidades de terapia intensiva que deveriam sair hoje de São Paulo e de Brasília para buscar os quatro estudantes acidentados em Arequipa, no Peru, não mais poderão decolar. Os aviões da Líder Transportes Aéreo, contratada para fazer o transporte, não possuem um seguro exigido pelo governo do Peru, chamado seguro por risco de guerra, e, por isso, não podem pousar em solo peruano. Assim, está adiado o retorno ao Brasil dos estudantes Lucas Mota, Juliana Fonseca, Júlia Perdigão e Pablo Hendrigo, que estão em Arequipa, no Peru, depois de terem se acidentado a caminho do sexto fórum Social Mundial de Caracas, na Venezuela. A empresa Líder Transportes Aéreos, que receberia cerca de R$ 180 mil pelo serviço, já está tentando obter o seguro, enquanto a UFMG se empenha para encontrar aeronaves com a estrutura necessária que tenham o seguro em dia.
Os aviões foram fretados pela UFMG, com autorização do Ministério da Educação (MEC).
Lucas Mota e Juliana Fonseca precisam ser transportados em condições especiais, porque, embora não corram risco de morte, tiveram sérios traumatismos. Acompanhados pelos amigos Júlia Perdigão e Pablo Hendrigo, também acidentados em Arequipa, eles também são assistidos pelo pró-reitor de pós-graduação da UFMG, Jaime Ramirez, encarregado de agilizar os trâmites em solo peruano.
No Brasil, os contatos estão sendo feitos diretamente com o Itamaraty que também está empenhado em trazer os estudantes de volta o mais breve possível.