O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG inaugura, nesta quarta-feira, 8 de março, a partir das 15 h, as obras de restauração do Palacinho e da Casa de Arqueologia. Estarão presentes ao evento a reitora Ana Lúcia Gazzola, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Ronaldo Vasconcelos, e o diretor do Museu, professor Paulo Henrique Ozório. Durante a solenidade, também será aberta a exposição de mapas históricos do Centro de Referência em Cartografia Histórica do Instituto de Geociências (IGC). A sede do Centro funcionará no Palacinho, que já foi utilizado como casa de veraneio do governo de Minas Gerais. O Centro, que antes funcionava apenas numa unidade em Diamantina, ganha agora uma sede em Belo Horizonte. "Agora, poderemos ampliar nosso trabalho com as escolas. Poderemos realizar pesquisas e teremos um espaço para realizar exposições", afirma o diretor do IGC, Antônio Gilberto Costa. De acordo ele, a mostra do Centro contará com mapas da capitania e das províncias de Minas Gerais, além de outros documentos importantes. Estudos arqueológicos Segundo o diretor do Museu, Paulo Henrique Ozório, as obras de restauração duraram cerca de oito meses. A reforma das duas edificações custou cerca de R$150 mil. Os recursos vieram da Reitoria e de emenda parlamentar apresentada, em 2004, pelo então deputado federal Ronaldo Vasconcellos. O Museu
A Casa de Arqueologia, onde são desenvolvidas pesquisas arqueológicas desde 1976, passou por grande reforma. O piso e o telhado foram trocados e algumas paredes retiradas, o que ampliou o espaço interno. As antigas janelas de madeira foram substituídas por vidros, o que aumentou a iluminação da construção.
Com 600 mil metros quadrados de área verde, o Museu localiza-se no bairro Horto, zona leste de Belo Horizonte. Trata-se da maior mata artificial do Brasil, com cerca de 25 mil árvores. O espaço abriga o Presépio do Pipiripau, uma das mais importantes obras do artesanato popular da capital, além de coleções de arqueologia, paleontologia, mineralogia, zoologia e botânica.