Na próxima segunda-feira, dia 13, às 15 horas, a UFMG inaugura o segundo módulo da moradia universitária, no bairro Ouro Preto, a um quilômetro do campus Pampulha e a 200 metros do primeiro conjunto. Com capacidade para abrigar 318 pessoas, a nova moradia foi erguida em terreno de cerca de sete mil metros quadrados, dos quais dois mil de área construída. “O restante do espaço é ocupado por jardins, áreas verdes e de convívio”, explica o engenheiro responsável pela execução da obra, William Luiz da Silva, ao acrescentar que os prédios foram projetados para manter muitas árvores antigas do terreno. O custo da obra, iniciada em novembro de 2004, foi de R$ 7,5 milhões. Os recursos são provenientes dos saldos positivos do Vestibular da UFMG repassados por determinação do Conselho Universitário. O novo módulo da Moradia Universitária é composto por cinco prédios de oito apartamentos com oito quartos cada um, que serão ocupados individualmente. Os blocos possuem sala de estudos coletiva, equipada com computadores. Para evitar o deslocamento das pessoas com necessidades especiais, dois quartos da moradia são reversíveis e podem sofrer alterações, funcionando como uma sala de estudos dentro do próprio apartamento. Numa comparação com o primeiro conjunto, formado por apartamentos com seis quartos ou quitinetes, o novo módulo teve os aposentos ampliados. Cozinha e sala de convívio são maiores e há uma área de serviço completa, com tanques – a lavanderia comum foi abolida. Os novos blocos também possuem rampas em todos os módulos, para garantir o acesso e facilitar o convívio dos moradores com necessidades especiais. Vagas Com a nova moradia, os prédios Dona Clara e Santa Rosa serão desativados, e os moradores transferidos para o novo módulo. A Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump) fará uma análise para definir a destinação dos edifícios. A desativação ocorrerá porque os apartamentos são adaptados, o que não corresponde inteiramente ao conceito de moradia universitária proposto pela Universidade, que procura facilitar a convivência, preservando a individualidade. O complexo do bairro Ouro Preto passará a oferecer 612 vagas: 460 destinadas a estudantes carentes, 116 a alunos não-carentes e 36 a visitantes e intercambistas. Só a nova moradia reserva 99 vagas a alunos carentes e oito a não-carentes, conforme decisão do Conselho Diretor de Moradia da UFMG tomada em dezembro passado. Outras 96 vagas serão direcionadas para os moradores de Dona Clara e Santa Rosa. “Além de atender aos moradores dos prédios desativados, o novo módulo responde a uma demanda reprimida, identificada a partir das inscrições recebidas pelo Programa”, explica Maria José Cabral Grillo, presidente da Fump. O Programa Permanente de Moradia Universitária reserva 60% das vagas a alunos carentes, 30% a não-carentes e 10% a visitantes, intercambistas e professores em trânsito. Contudo, nos últimos anos, o Conselho Diretor optou por destinar cerca de 90% das vagas aos carentes, deixando de oferecer vagas para não-carentes. Este público voltará a ser contemplado com a nova moradia. Terão prioridade para ocupar a nova moradia
Até então, o Programa Permanente de Moradia Universitária oferecia 390 vagas em Belo Horizonte e 44 em Montes Claros. Em Belo Horizonte, são 294 vagas no módulo Ouro Preto, 56 no Dona Clara e 40 no Santa Rosa.
1) Os 96 moradores das moradias Dona Clara e Santa Rosa;
2) Alunos que moram em quitinetes do primeiro conjunto do bairro Ouro Preto;
3) Discentes inscritos no Programa Permanente de Moradia Universitária, obedecendo aos seguintes critérios:
- estarem matriculados em sua primeira graduação, de preferência no primeiro e segundo períodos do curso;
- serem alunos de pós-graduação;
- se assumirem vagas de carente, precisam ter a classificação socioeconômica da Fump
(Boletim UFMG - edição 1520)
www.ufmg.br/boletim/bol1520/sexta.shtml