Dois importantes espaços da UFMG destinados à pesquisa arqueológica e à exposição de acervos científicos foram reabertos ao público nessa quarta-feira. Trata-se da Casa da Arqueologia e do Palacinho, localizados no Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade (MHNJB), reinaugurados após período de restauração e reforma de suas instalações. A solenidade contou com a presença de autoridades, além de dirigentes, professores e funcionários da UFMG. De acordo com a reitora Ana Lúcia Gazzola, a iniciativa em revitalizar esses espaços traduzem o reconhecimento da importância de um patrimônio que é parte da história de Minas Gerais - como é o caso do Palacinho - e do papel do próprio Museu para a cidade e para o aperfeiçoamento da pesquisa. "Com as reformas desses espaços, a Universidade e parceiros do poder público restituíram ao Museu a estrutura que ele merece. Agora podemos oferecer condições de trabalho aos profissionais que desenvolvem projetos tão importantes para a UFMG", diz Ana Lúcia Gazzola. De acordo com o diretor do MHNJB, Paulo Henrique Ozório Coelho, a restauração do Palacinho e da Casa da Arqueologia consumiu cerca de R$ 150 mil. Os recursos foram obtidos por meio de emenda parlamentar do vice-prefeito de Belo Horizonte, Ronaldo Vasconcelos, apresentada à época em que exercia mandato de deputado federal. Prestigiaram a solenidade de inauguração das duas casas o vice-prefeito Ronaldo Vasconcelos; o gerente executivo do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, Roberto Martins; o diretor da Belotur, João Bosco Corrêa Fernandes; o diretor da Secretaria do Mercosul e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, professor Reginaldo Arcuri; o pró-reitor de Planejamento e reitor eleito da UFMG, Ronaldo Tadeu Pena, o pró-reitor de Administração, Luiz Felipe Vieira Calvo; o professor André Prous, entre outros. Duas casas Já o Palacinho, antiga casa de veraneio do governo de Minas Gerais construída na década de 1920, foi restaurado e deverá abrigar atividades do Centro de Referência em Cartografia Histórica do Instituto de Geociências (IGC). "Agora, será possível ampliar nosso trabalho com as escolas, já em andamento em Diamantina. Com a sede do Palacinho, poderemos incrementar as atividades de pesquisas e teremos um novo espaço para realizar exposições, atendendo também à crescente demanda da região metropolitana de Belo Horizonte", diz o diretor do IGC, Antônio Gilberto Costa.
Em funcionamento desde 1976, a Casa da Arqueologia abriga pesquisas arqueológicas da Universidade. As atividades serão beneficiadas devido o aumento do espaço interno, propiciado pela eliminação de paredes. A construção, que ocupa área de 185 metros quadrados, teve o piso e o telhado trocados e as antigas janelas foram substituídas por vidros para otimizar a iluminação.