Universidade Federal de Minas Gerais

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O aluno Ézio Dias discursa, observado pela reitora Ana Lúcia Gazzola, pelo vice-reitor, Marcos Borato, e pela presidente da Fump, Maria José Cabral

Nova moradia universitária é inaugurada

segunda-feira, 13 de março de 2006, às 17h50

Cerca de cem pessoas, entre professores, estudantes e funcionários da UFMG compareceram, nesta segunda-feira, 13 de março, à solenidade de inauguração do segundo módulo da moradia universitária da Universidade, no bairro Ouro Preto, a um quilômetro do campus Pampulha e a 200 metros do primeiro conjunto.

Além de representantes da administração central da UFMG, a cerimônia reuniu a reitora Ana Lúcia Gazzola, o vice-reitor, Marcos Borato Viana, a presidente da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), Maria José Cabral Grillo e o representante estudantil do Conselho Permanente da Moradia Universitária, Ézio André dias da Costa, aluno do curso de Engenharia Mecânica.

Em seu depoimento, a professora Maria José Cabral Grillo fez uma retrospectiva das ações do Conselho Universitário e de outros setores da UFMG que resultaram na possibilidade de investimento nas moradias universitárias. Em 1997, o Conselho aprovou a possibilidade do repasse, para construção de tais prédios, dos recursos arrecados com a inscrição dos candidatos no Vestibular da Instituição. "Se não fosse essa decisão, seria impossível realizarmos algo tão importante como o segundo módulo da moradia", ressaltou.

A presidente da Fump realizou uma série de agradecimentos e entregou flores como símbolo dos esforços da Reitoria, dos estudantes e dos funcionários. Receberam a condecoração a reitora Ana Lúcia Gazzola, a servidora Denise Martins e o aluno Ézio André Dias da Costa. "É hora de festejar ações tomadas sempre com o foco no compromisso social da Universidade. Passamos por um sadio e democrático processo de mudanças", completou.

Representante dos estudantes no Conselho da Moradia, o aluno Ézio Dias da Costa fez um agradecimento especial aos trabalhadores, presentes à solenidade, que construíram o segundo módulo de prédios. "Os ideais da moradia não se restringem à geometria das obras. Precisamos pensar o que esse espaço representa. Por isso, é importante cuidar de nossa casa", disse.

O vice-reitor Marcos Borato Viana, presidente do Conselho Permanente da Moradia Universitária, ressaltou a ampliação do número de vagas nas moradias. Nos dois módulos construídos durante a gestão da reitora Ana Lúcia Gazzola há espaço para 620 alunos da UFMG. "Nossa meta, agora, é a construção da moradia universitária de Montes Claros. Os recursos também virão do saldo do vestibular", comentou Borato.

Em seu depoimento, a reitora Ana Lúcia Gazzola agradeceu a todos os responsáveis pela construção da moradia, especialmente aos funcionários do Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO) da UFMG. A professora também ressaltou os índices de qualidade da Universidade e a excelência dos diversos órgãos e setores da Instituição, que hoje servem de modelo a outras universidades brasileiras.

"A UFMG leva sua natureza pública às últimas conseqüências. Além disso, temos preocupação em realizar políticas de solidariedade, de equalização de oportunidades. Afinal, não basta ter qualidade e visibilidade", afirmou a reitora, lembrando, ainda, a importância de transmitir às outras gerações o ideal da conservação do patrimônio público: "Isso é a Universidade. Não adianta falar em causa pública se cada um de nós não cuidar, não preservar", completou.

A moradia
Com capacidade para abrigar 318 pessoas, a nova moradia foi erguida em terreno de cerca de sete mil metros quadrados, dos quais dois mil de área construída. “O restante do espaço é ocupado por jardins, áreas verdes e de convívio”, explica o engenheiro responsável pela execução da obra, William Luiz da Silva, ao acrescentar que os prédios foram projetados para manter muitas árvores antigas do terreno.

O custo da obra, iniciada em novembro de 2004, foi de R$ 7,5 milhões. Os recursos são provenientes dos saldos positivos do Vestibular da UFMG, repassados por determinação do Conselho Universitário.

O novo módulo da Moradia Universitária é composto por cinco prédios de oito apartamentos com oito quartos cada um, que serão ocupados individualmente. Os blocos possuem sala de estudos coletiva, equipada com computadores. Para evitar o deslocamento das pessoas com necessidades especiais, dois quartos da moradia são reversíveis e podem sofrer alterações, funcionando como uma sala de estudos dentro do próprio apartamento.

Numa comparação com o primeiro conjunto, formado por apartamentos com seis quartos ou quitinetes, o novo módulo teve os aposentos ampliados. Cozinha e sala de convívio são maiores e há uma área de serviço completa, com tanques – a lavanderia comum foi abolida. Os novos blocos também possuem rampas em todos os módulos, para garantir o acesso e facilitar o convívio dos moradores com necessidades especiais.

Vagas
Até então, o Programa Permanente de Moradia Universitária oferecia 390 vagas em Belo Horizonte e 44 em Montes Claros. Em Belo Horizonte, são 294 vagas no módulo Ouro Preto, 56 no Dona Clara e 40 no Santa Rosa.

Com a nova moradia, os prédios Dona Clara e Santa Rosa serão desativados, e os moradores transferidos para o novo módulo. A Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump) fará uma análise para definir a destinação dos edifícios. A desativação ocorrerá porque os apartamentos são adaptados, o que não corresponde inteiramente ao conceito de moradia universitária proposto pela Universidade, que procura facilitar a convivência, preservando a individualidade.

O complexo do bairro Ouro Preto passará a oferecer 612 vagas: 460 destinadas a estudantes carentes, 116 a alunos não-carentes e 36 a visitantes e intercambistas. Só a nova moradia reserva 99 vagas a alunos carentes e oito a não-carentes, conforme decisão do Conselho Diretor de Moradia da UFMG tomada em dezembro passado. Outras 96 vagas serão direcionadas para os moradores de Dona Clara e Santa Rosa. “Além de atender aos moradores dos prédios desativados, o novo módulo responde a uma demanda reprimida, identificada a partir das inscrições recebidas pelo Programa”, explica Maria José Cabral Grillo, presidente da Fump.

O Programa Permanente de Moradia Universitária reserva 60% das vagas a alunos carentes, 30% a não-carentes e 10% a visitantes, intercambistas e professores em trânsito. Contudo, nos últimos anos, o Conselho Diretor optou por destinar cerca de 90% das vagas aos carentes, deixando de oferecer vagas para não-carentes. Este público voltará a ser contemplado com a nova moradia.

Terão prioridade para ocupar a nova moradia
1) Os 96 moradores das moradias Dona Clara e Santa Rosa;
2) Alunos que moram em quitinetes do primeiro conjunto do bairro Ouro Preto;
3) Discentes inscritos no Programa Permanente de Moradia Universitária, obedecendo aos seguintes critérios:
- estarem matriculados em sua primeira graduação, de preferência no primeiro e segundo períodos do curso;
- serem alunos de pós-graduação;
- se assumirem vagas de carente, precisam ter a classificação socioeconômica da Fump

Saiba mais: (Boletim UFMG - edição 1520)
www.ufmg.br/boletim/bol1520/sexta.shtml

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