Felipe Zig |
A reitora Ana Lúcia Gazzola e a diretora de Comunicação e Divulgação Social da UFMG, Maria Céres Pimenta Spínola Castro, inauguraram nesta sexta-feira, 17, o espaço reformado especialmente para receber a TV UFMG. Cerca de 100 pessoas visitaram as novas instalações da emissora, localizadas no subsolo da Reitoria, com cerca de 340 metros quadrados e que incluem estúdio, espaço para três ilhas de edição, ambiente para redação e produção, banheiros com camarim, sala para mapeamento de fitas e cabine para gravação de off. Além de representantes da administração central da UFMG e profissionais do Cedecom, estavam presentes à solenidade o vice-reitor Marcos Borato Viana, o futuro reitor da Universidade, professor Ronaldo Tadêu Pena, o ex-reitor Cid Veloso e os representantes das instituições que formam o consórcio da TV Universitária: Wanderley Lima (UEMG), Madalena Fagundes (PUC-MG) e André Rezende (UNI/BH). A professora Maria Céres Pimenta Castro iniciou seu depoimento cumprimentando, em nome do coordenador da TV UFMG, Mário Quinaud, a equipe do Centro de Comunicação (Cedecom) e os profissionais do Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO), responsáveis por transformar uma “antiga caverna” - referência ao subsolo da Reitoria - “em um lugar tão bonito”. Durante a solenidade, a diretora fez pequena retrospectiva da história da emissora, nos últimos quatro anos - da formação da equipe à inauguração dos novos espaços. “Nas primeiras edições do programa Câmera Aberta, escrevíamos informações em cartolinas, que eram lidas pelos apresentadores. Aqueles foram tempos heróicos”, contou. Os tempos passaram e a TV se consolidou. Maria Céres, lembrou, por exemplo, que a emissora já levou ao ar mais de 600 edições do programa Circuito UFMG, exibido diariamente. “Vocês não podem imaginar o heroísmo para realizá-lo todos os dias. Muitas vezes, foi necessário mudar o horário das gravações e a rotina da assessoria”, lembrou. Com as novas instalações, no entanto, não haverá divisão no Cedecom: “A TV ganhou casa nova, mas a integração com o restante da equipe permanecerá. É sempre importante lembrarmos que a TV UFMG e o Cedecom são a mesma coisa”, completou. A professora Maria Céres também ressaltou as estratégias e compromissos do setor de Comunicação Social da UFMG. Segundo ela, o Cedecom sempre se pautou por três diretrizes. Em primeiro lugar, a obrigação de uma Universidade pública, através de seus veículos de informação, é prestar contas à sociedade. “A instituição precisa mostrar o que faz à população. Isso é fundamental para que todos possam participar criticamente da vida social”, disse. Outro ponto ressaltado pela diretora foi o papel, consolidado pelo Cedecom, de espaço acadêmico. “Temos o dever de auxiliar os estudantes, incorporando-os aos diversos modos do fazer comunicacional. Investimos nas melhores condições de formação acadêmica”, comentou. Por fim, Maria Céres destacou a importância de pensar novas alternativas de programação e formato, muitas vezes diferentes dos padrões convencionais de comunicação. Comunicação estratégica Durante a cerimônia, a Reitora também fez elogios aos colegas de trabalho que a auxiliaram a construir a história de sua gestão: das obras realizadas às iniciativas de cultura, saúde, moradia ou captação de recursos. Com relação ao novo espaço físico da TV UFMG, Ana Lúcia Gazzola relembrou a trajetória de consolidação da emissora, desde a época em que era o “patinho feio” do consórcio de televisões universitárias, que também conta com UNI/BH, UEMG e PUC/MG. Por fim, ela agradeceu os profissionais do DPFO e o engenheiro Eustáquio Magalhães Gomes – responsável pela construção dos estúdios da TV - por mais uma obra de grande qualidade. “Vocês embelezaram o campus Pampulha. Assim como fizeram um lindo estúdio”, completou. A TV UFMG Estúdio Segundo o engenheiro responsável pela obra, Eustáquio Júlio César de Magalhães Gomes, para receber a TV UFMG, o espaço no subsolo da Reitoria passou por uma reforma geral, que incluiu mudança nas instalações de copa e de sanitários utilizados pelo pessoal da limpeza do prédio. “Fizemos outra copa, menor, e sanitários separados para a TV”, diz o engenheiro. A obra foi realizada com recursos de aproximadamente R$ 270 mil, liberados pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. Já os novos equipamentos, entre os quais duas novas ilhas de edição, foram adquiridos com R$ 80 mil provenientes do Fundo Fundep. De acordo com Mário Quinaud, as duas ilhas de edição mais novas serão instaladas no prédio da Reitoria, e as duas antigas ficam no espaço físico do Cedecom, na Biblioteca Universitária, onde permanece em funcionamento o Núcleo de Produção de Vídeos. “O Núcleo produz vídeos institucionais, material de divulgação científica e outros produtos que não necessariamente vão ao ar”, explica.
Em seu discurso, a reitora Ana Lúcia Gazzola elogiou o trabalho da professora Maria Céres e ressaltou o papel estratégico da comunicação em instituições públicas como a UFMG. Ao citar o Boletim, a TV e a Rádio UFMG Educativa, ela lembrou o quanto as ações e discussões de sua gestão encontraram espaço crítico em cada imagem e palavra escrita ou falada, fruto das atividades do Cedecom. “Este é um momento maravilhoso. Cumprimos nossa principal meta: dar à UFMG uma política de comunicação à altura desta Universidade”, afirmou a professora, que hoje diz compreender “a comunicação como a alma de uma gestão”.
No ar há sete anos e com programação regular desde meados de 2002, a TV UFMG (canal 12 na Net e canal 14 na Way TV) funciona no Centro de Comunicação (Cedecom), no térreo da Biblioteca Universitária. “Não sairemos completamente do Cedecom, pois é importante manter a integração com os outros veículos institucionais – Boletim, página na Internet e Rádio UFMG Educativa –, mas no novo espaço, especialmente devido ao estúdio, poderemos aprimorar a grade de programação”, explica o coordenador da TV UFMG, Mário Quinaud.
Quinaud afirma que ao dispor de estúdio – ambiente específico para a gravação dos programas – a TV terá novas possibilidades quanto a iluminação e a cenários. “Além de não mais interferirmos na rotina de outros setores, como ocorre atualmente”, acrescenta. O espaço de trabalho dos setores de criação e marketing, e de jornalismo do Boletim e do site, antes usado como cenário nas gravações de alguns programas, será substituído pelas imagens da redação da própria TV. O Coordenador lembra ainda que o isolamento acústico do estúdio oferece condições para a criação de novos formatos de programas.