Universidade Federal de Minas Gerais

Wanderley Pessoa/MEC
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A reitora Ana Lúcia Gazzola durante a posse de seu sucessor, Ronaldo Pena, em Brasília

Ana Lúcia Gazzola transmite cargo de reitor a Ronaldo Pena

segunda-feira, 20 de março de 2006, às 16h38

A professora Ana Lúcia Gazzola transmite oficialmente, nesta terça-feira, 21 de março, o cargo de reitor da UFMG ao professor Ronaldo Tadêu Pena. A cerimônia, que reúne diversas autoridades políticas e universitárias, entre elas o governador Aécio Neves, será realizada, a partir das 18h, no auditório da Reitoria, no campus Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 6627).

Durante a solenidade, Pena dará posse à vice-reitora Heloísa Maria Murgel Starling e a sua equipe de pró-reitores e assessores (confira aqui a equipe do novo reitorado). O evento será transmitido ao vivo através do site da UFMG.

Na manhã de segunda-feira, Ronaldo Pena foi empossado no cargo de reitor pelo ministro Fernando Haddad, em Brasília. O ato de nomeação foi publicado na edição do Diário Oficial da União do dia 16 de março, na primeira página da Seção 2 do órgão oficial. Pena é o 24º reitor da UFMG e cumprirá mandado de quatro anos.

Leia entrevista com Ronaldo Tadêu Pena no Boletim da UFMG.

Retrospectiva
Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, a reitora Ana Lúcia Gazzola fez uma retrospectiva crítica de sua gestão. Para a professora, a comunidade universitária é quem julgará os últimos oito anos de seu trabalho – inicialmente como vice-reitora e, em seguida, como reitora da instituição. “Estes foram os anos mais intensos de minha vida profissional. Mas quem precisa julgar se nossos objetivos foram cumpridos é a comunidade da UFMG, que nos confiou esta missão, e o governo, que nos confirmou no cargo”, disse.

Ouça aqui a entrevista na íntegra (formato MP3 - 22MB).

Indagada sobre se teria inaugurado um estilo pessoal de governar, a professora ressaltou a importância de seu grande compromisso com a Universidade. “Cada pessoa deixa sua marca no que faz. Minhas características foram colocadas a serviço da UFMG. Tenho absoluta fé no caráter estratégico da educação pública brasileira”, diz, ao ressaltar que a instituição mineira emblematiza o que de melhor há no ensino e na pesquisa do país.

Campus 2000
Ana Lúcia Gazzola ressaltou, entre as iniciativas e obras realizadas durante sua gestão, o Projeto Campus 2000, que busca transferir para o campus algumas das unidades do centro de Belo Horizonte. “Construímos 20 prédios, além de vários laboratórios e espaços menores", lembrou a reitora. Segundo ela, a Reitoria também foi responsável pela captação de aproximadamente R$ 223 milhões. “Isso diz respeito, apenas, aos recursos extras, captados apenas pela reitoria”, completou.

Entre as realizações da administração central, a professora citou a construção do Centro de Microscopia e dos novos complexos de moradia universitária e a expansão acadêmica em Montes Claros, o que garante a interiorização da UFMG. “Além disso, a Universidade ampliou o número de vagas noturnas, criou 13 novos doutorados, realizou expansão significativa da extensão e consolidou excelentes indicadores de ensino e pesquisa”. Outro importante avanço da Instituição, segundo Ana Lúcia Gazzola, diz respeito à visibilidade instituicional: “A UFMG está definitivamente nos panoramas nacional e internacional de ensino e pesquisa".

Dificuldades
Em relação ao que poderia ter sido melhor em sua gestão, Ana Lúcia Gazzola ressalta, em primeiro lugar, o aumento do número de vagas noturnas. “Embora tenhamos crescido 30%, inclusive criando cursos como Direito e Sistemas de Informação, não atingimos os patamares desejados”, disse. A professora lembra que a Lei de Diretrizes da Educação brasileira indica que as universidades públicas devem oferecer 30% de suas vagas à noite. “Atingimos apenas 23%”, explicou.

Outro aspecto a ser melhorado, segundo Ana Lúcia Gazzola, refere-se às iniciativas de educação a distância: “A UFMG ainda está atrás de diversas instituições similares. Isso precisa ser mudado, pois este modelo é muito importante, por ser inclusivo e permitir educação continuada”.

Unesco
Sobre os próximos desafios profissionais, Ana Lúcia Gazzola lembra que sua nova função, à frente da Diretoria do Instituto de Educação Superior para América Latina e Caribe, organismo da Unesco com sede em Caracas (Venezuela), será pautada pelos mesmos compromissos que honrou à frente da UFMG e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superio (Andifes).

“Os desafios são os mesmos: como expandir e massificar a educação superior, sem perder qualidade? Como identificar nichos de produção em pesquisa, capazes de garantir competitividade internacional aos países da América Latina, na chamada sociedade do conhecimento?”, ressaltou.

A reitora também comentou que trabalhará, de forma articulada, em torno de temas críticos para a América Latina e o Caribe, como realidade das grandes cidades, migrações, direitos humanos e biodiversidade. “Também precisamos pensar maneiras de eliminar as desigualdades. Somos uma grande pátria, com cultura comum. Temos que fortalecer esse bloco regional, para comparecer ao diálogo internacional com mais força e capacidade de negociação”, completou.

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