Prevenir que recém-nascidos, filhos de mães portadoras do vírus HIV, sejam infectados é o objetivo do projeto Estudo clínico randomizado sobre a segurança e eficácia de tr6es esquemas terapêuticos anti-retrovirais neonatais para a prevenção da transmissão do HIV-1 no parto. O projeto, sob coordenação do professor Jorge Andrade Pinto é desenvolvido pelo Grupo de Aids Materno-Infantil da Faculdade de medicina da UFMG. O estudo quer avaliar qual a melhor estratégia para bloquear a transmissão vertical do HIV em mães que não receberam terapia anti-retroviral durante a gestação. São casos em que as mulheres não cumpriram rotina pré-natal ou não fizeram o teste HIV. Estas situações ocorrem entre 10 a 15% das mulheres admitidas para o parto em maternidades públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Caso o teste anti-HIV seja positivo, e após consentirem em participar do estudo, as gestantes são sorteadas, para que seus bebês sejam submetidos a um dos três tratamentos avaliados, compostos por medicamentos anti-retrovirais de uso liberado e recomendado. o estudo quer, também, saber como as drogas se distribuem no organismo do bebê, para determinar se a dose utilizada é adequada. O projeto faz parte de uma rede internacional de ensaios de prevenção do HIV, a HIV Preventions Trials Network (HPTN), financiada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e gerenciada, na UFMG, pela Fundep. (Jornal da Fundep)