O projeto Quarta Doze e Trinta desta quarta-feira, 24 de maio, apresenta, na Praça de Serviços da UFMG, espetáculo encenado por estudantes africanos da Universidade. No evento, alunos de cinco nações africanas de língua portuguesa interpretam músicas e danças típicas. Durante o Quarta Doze e Trinta, alunos da UFMG naturais de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe dançarão, entre outras, o Kizumba, estilo semelhante ao Zuk, praticado nas Antilhas e a Dança da família, originária de Angola. No encerramento do espetáculo, o grupo angolano Dikanza revela performances corporais e canções de sua terra natal. Debate Nesta quinta-feira, data oficial do surgimento da OUA, os estudantes africanos da UFMG, em parceria com alunos da PUC/MG, organizam, a partir das 11 horas, no auditório 1007 da Faculdade de Letras da UFMG, uma série de discussões sobre a África. O evento será aberto com palestra acerca do tema União Africana: perspectivas e desafios, a ser proferida pelo estudante Abdelasy de Sousa, um dos coordenadores do evento. Em seguida, acontecem palestras sobre outros cinco sub-temas. Trata-se de debates, apresentados por outros alunos africanos da Universidade, a respeito da geografia, do turismo e da cultura dos países africanos de língua portuguesa. A Organização Hoje, a União Africana conta com a participação de 53 países do continente. O atual presidente da UA, Congolês Denis Sassou Nguesso, foi eleito em janeiro de 2006, durante a VI Cúpula da organização pan-africana, realizada em Cartum, no Sudão.
No dia 25 de maio, comemoram-se 43 anos de constituição da chamada Organização da Unidade Africana (OUA). Para celebrar a data, além do espetáculo do Quarta Doze e Trinta, cerca de 30 estudantes da UFMG, nascidos em diversos países da África, realizam debate sobre a África e a OUA.
Criada a 25 de Maio de 1963, em Addis Ababa, na Etiópia, a Organização da Unidade Africana (OUA) antecedeu a União Africana (UA), hoje em atividade. O documento que oficializou a constituição da entidade foi assinada, à época, por representantes de 32 governos de países africanos independentes.