O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) está com inscrições abertas, até 7 de julho, para seleção de propostas de pesquisa em genética clínica, com recursos totais de R$ 4 milhões provenientes do Ministério da Saúde. Segundo o CNPq, o objetivo é fomentar pesquisas por meio do apoio a projetos que contribuam para o avanço do conhecimento, a geração de produtos e dêem subsídios para a formulação, implementação e avaliação de ações públicas voltadas para a atenção em genética clínica no Sistema Único de Saúde (SUS). O edital contempla projetos de pesquisa e de desenvolvimento acerca das seguintes linhas: deficiência mental, anomalias congênitas, câncer familial, doenças neuromusculares e heredodegenerativas, erros inatos do metabolismo e hemoglobinopatias hereditárias. Terão prioridade para atendimento os projetos de pesquisa que: sejam estruturantes da atenção à saúde em genética clínica; minimizem as desigualdades regionais; sejam multicêntricos e multidisciplinares; valorizem a investigação etiológica e manejo, incluindo aspectos de tratamento, suporte e aconselhamento genético; e agreguem informações epidemiológicas. Poderão apresentar propostas, na qualidade de coordenador do projeto, pesquisadores com título de doutor, vinculados a instituições brasileiras de ensino superior, institutos ou centros de pesquisa e desenvolvimento, públicos ou privados, todos sem fins lucrativos. De acordo com cronograma do edital, a divulgação do resultado acontece em 29 de setembro. O início da contratação dos projetos está previsto para 27 de outubro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Genética Clínica e a Sociedade Brasileira de Genética, cerca de 5% das gestações resultam no nascimento de crianças com algum tipo de anomalia congênita ou doença genética que comprometerá seu desenvolvimento e qualidade de vida. Doenças genéticas respondem por 15% a 25% das causas de mortalidade perinatal e infantil em nações em desenvolvimento, tendo as anomalias congênitas passado da quinta para a segunda causa de mortalidade infantil no Brasil nos últimos 25 anos. Para mais informações, clique aqui. (Com Agência Fapesp)