A Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte é a atração da semana do projeto Sexta Doze e Trinta, promovido pelo Centro Cultural da UFMG. O show tem entrada gratuita e acontece nessa sexta-feira, dia 9, às 12h30, na sede do Centro, à avenida Santos Dumont, 174. A Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte é composta por sambistas que não se viam há décadas e que se reuniram, por meio do projeto Faculdade do Samba, para realizar shows, gravar CDs, criar acervo e produzir e documentários. O objetivo é resgatar a história do samba e contribuir para a revitalização do gênero, em Belo Horizonte. O projeto tem parceria com o Centro Cultural da UFMG, onde os sambistas realizam reuniões e ensaios. O acervo, em fase de constituição, já reúne 48 sambas gravados em diversos suportes, 22 horas gravadas de história oral, 860 imagens fotográficas de autoria de Charles Silva Duarte, além de 20 horas gravadas em vídeo digital. Esse material necessita, ainda, ser transcrito, catalogado ou editado. Participam do show do grupo Velha Guarda, nessa sexta-feira, os seguintes sambistas: Mais informações no Centro Cultural da UFMG, telefone: (31) 3238-1078 / 3238-1079
Donelisa: sambista e compositora de Belo Horizonte, que há mais de 40 anos compõe e canta vários gêneros de samba.
Conga: em 1951, fundou da escola de samba Inconfidência Mineira. Em 1948, ganhou o título de Cidadão Samba, no concurso promovido pelo jornal Estado de Minas. Está gravando seu primeiro CD com apoio da Petrobras.
João e Mauro Saraiva: da família de compositores Irmãos Saraiva. Ganharam por vários anos concursos de sambas-enredo na capital mineira.
Silvio Luciano: participou como compositor da Escola de Samba Surpresa, no final da década de 1950. Lidera um conjunto de sambistas chamado Surperastral.
Zé do Monte: durante vários anos, apresentou-se na quadra da Escola de Samba Portela, no Rio de Janeiro, e na Praça da Saudade, em Belo Horizonte, com seu conjunto Monte Samba.