Prefeitura propõe à UFMG mudança de acesso ao campus Pampulha

Em visita ao reitor Ronaldo Pena na manhã desta sexta-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, trouxe proposta - a ser avaliada pelos órgãos de deliberação superior da Universidade - de mudança no acesso à entrada principal do campus Pampulha. O projeto prevê a construção de um conjunto de viadutos no cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abrão Karan e a retirada do semáforo existente defronte ao portão 1 de acesso ao campus.

Segundo o reitor, o assunto será avaliado por instâncias técnicas da Universidade, entre eles a Comissão de Obras e Patrimônio e o Departamento de Planejamento Físico e Obras (DPFO) e, em seguida, enviado para apreciação do Conselho Universitário. "Caso a proposta seja viabilizada, será uma boa alternativa para a cidade, pois elimina um sinal da avenida Antônio Carlos, que está sendo duplicada para se tornar uma via rápida", explicou o prefeito.

Fernando Pimentel e seus assessores foram recebidos na Reitoria da UFMG com um café da manhã, a que estiveram presentes a vice-reitora Heloísa Starling e integrantes da equipe do reitorado. Na ocasião, foi discutida uma extensa agenda de assuntos de interesse da Universidade e do Município, entre os quais o cronograma de obras do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), uma parceria entre UFMG, Prefeitura e outras instituições, que está sendo construído em terreno da Universidade.

Hospital
Foi discutida também proposta da Prefeitura para que a Universidade passe a gerir o hospital Dom Bosco, em Venda Nova. Recentemente, a UFMG assumiu a gestão do hospital de pronto socorro Risoleta Tolentino Neves, naquela região. Também foi discutida a possibilidade de transferência do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) no centro da cidade, em regime de comodato, para a Prefeitura.

O prédio é um dos imóveis da UFMG transferidos à União, em troca de recursos para a conclusão das obras do Campus 2000, projeto que transfere para o campus Pampulha unidades acadêmicas que funcionam no centro da cidade. Segundo o reitor Ronaldo Pena, os recursos que ainda faltam para a conclusão das obras da Escola de Engenharia e da Faculdade de Ciências Econômicas no campus precisam vir do governo federal.

"Estamos sugerindo que a União adie por alguns anos o recebimento do prédio da Face e o transfira, em regime de comodato, para a Prefeitura. Ao invés de pagar aluguel, a PBH transferiria os recursos para a Universidade, que os aplicaria na finalização da obra", explica o reitor. Segundo ele, a idéia, que será avaliada pela prefeitura, "foi bem aceita pelo prefeito".