Ano passado, a apresentação da cantora Patrícia Ahmaral em Diamantina, com o show Vitrola alquimista, na turnê de lançamento do CD homônimo, foi um dos grandes sucesso do Festival de Inverno da UFMG. Este ano, a cantora volta à cidade, em mais uma edição do Festival, para a estréia de seu show Vitrola Alquimista - Segunda parte. O show acontece na noite desta quarta-feira, 26, no teatro do Instituto Casa da Glória, às 21h. Nesse espetáculo, que dá início à nova turnê da cantora, além das canções do disco, Patrícia Ahamaral incorpora novidades, como músicas de sua própria autoria. Em Diamantina, a contora se apresenta ao lado de sua banda, formada por Egler Bruno (viola, guitarra e arranjos), Felipe Fantoni (baixo). Bruno Santos (percussão), Tatá Sympa (acordeon, teclados, vocais), Luís Patrício (bateria) e Celso Penini (violão, guitarra e arranjos). Repertório O disco também inclui três autorias que marcam uma nova etapa na carreira da intérprete. Além das músicas gravadas, Patrícia renova o show com interpretações de George Harrison, Tom Zé e duas composições próprias e inéditas: Endereço e o xote Estrela. Caso de amor O show de hoje é, novamente, uma estréia! "O Vitrola já tem um ano e meio, então a gente começa a ter que respirar para apostar em um próximo trabalho", explica a cantora, falando daquela inquietação natural de quando se está em uma mesma pesquisa há muito tempo. "As mudanças podem não ser quantitativas, mas são bastante significativas para mim", afirma Patrícia. A mistura entre o rock, a cantiga e a música erudita pontua a versatilidade da cantora expressa no CD Vitrola Alquimista. Patrícia explica que "o disco mistura muitas referências, promove o encontro das idéias, o diálogo entre autores, às vezes, díspares. É uma alquimia mesmo", resume. "A história das minhas próprias canções é super recente, aconteceu", conta a artista. Ela afirma que é bom poder dizer as coisas de seu jeito, com as palavras que escolhe cantar, mas gosta de fazer releituras: "Acho que sou realmente uma intérprete".
O novo repertório dá continuidade à turnê do disco homônimo, que teve sua primeira fase em 2004, e traz canções que vão desde baladas como a Non-sense Carmen Carolina, passando por releituras de Walter Franco até a ousadia madura de citações líricas.
A cantora tem uma história especial com Diamantina: já apresentou aqui seu primeiro disco, estreou o segundo, mesmo antes que ele ficasse pronto, fez concertos, tocou em bares... "Diamantina tem uma energia... Tem uma magia... É muito bom tocar aqui, lembra Patrícia, saudosa. Principalmente no Festival que, para a gente de Minas, é patrimônio", afirma.