A Rede Jovem de Cidadania, espaço de comunicação comunitária que envolve jovens e adolescentes de Belo Horizonte, da ONG Associação Imagem Comunitária (AIC), é um dos 16 trabalhos que receberão o Prêmio Experiências em Inovação Social na América Latina e no Caribe. O projeto foi selecionado entre 1.600 inscritos na edição 2005-2006, originados de 33 países. A premiação será realizada na cidade do México, em novembro. Os cinco melhores recebem também prêmio em dinheiro que varia entre U$ 5 mil a U$ 30 mil. Boas práticas Esta é a sexta edição do prêmio, realizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos e pelo governo do Emirado de Dubai. O processo seletivo deste ano, envolveu 703 práticas vindas de 88 países e será concluído em novembro. De acordo com Rafaela Lima, uma das coordenadoras do Projeto, não é a primeira vez que o trabalho é agraciado por iniciativas internacionais, mas o reconhecimento da ONU é especialmente importante por valorizar o empenho dos jovens envolvidos no trabalho e fortalecer as parcerias. Projeto O projeto mobiliza cerca de 250 entidades ligadas à juventude, na capital, para produzir programas veiculados em vários meios de comunicação e transmitidos para todo o estado. Dentre os veículos, está a Rádio UFMG Educativa que, desde o último mês, transmite produções da Rede às terças, 22h, com reprise aos domingos, às 23h.
A iniciativa é da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da ONU, com o apoio da Fundação W.K. Kellogg.
Em outro concurso, o Prêmio Internacional de Dubai às Boas Práticas para Melhorar as Condições de Vida, a Rede Jovem de Cidadania representa o Brasil como finalista, juntamente com o programa Fica Vivo!, da Secretaria de Estado de Defesa Social, do governo de Minas Gerais, que se originou no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG.
O projeto Rede Jovem de Cidadania é desenvolvida, desde 2002, pela ONG belo-horizontina AIC, em parceria com a UFMG e Rede Minas, com patrocínio da Petrobras. As produções criam alternativas para valorizar o jovem e estão voltadas, especialmente, para regiões com altos índices de vulnerabilidade social.