Mascote da pediatria vai lutar contra a infecção hospitalar no HC/UFMG

Um diálogo entre o mascote da pediatria e a "Dona Bactéria" marcou, no último fim de semana, a abertura do projeto de controle de infecção hospitalar na pediatria do Hospital das Clínicas da UFMG. O esquete foi a primeira aparição do mascote, criado por meio da parceria entre a Terapia Ocupacional da Pediatria, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e a Assessoria de Comunicação do HC/UFMG.

As crianças e os acompanhantes que assistiram à apresentação aprenderam a mportância de regras básicas, como lavar as mãos, não deixar objetos spalhados, não pegar objetos no chão e não assentar nos leitos dos pacientes.

Adaptado pelo ator graduado em artes cênicas pela UFMG, Zildo Flores, o roteiro do esquete narrou uma breve história da paixão platônica da bactéria
"Cabeceirascoco" pelo mascote. Por sempre pegar brinquedos que caíam do
chão sem lavá-los depois, sem lavar as mãos, e ainda, entrar na enfermaria
com comidas, o personagem 'conquistou' a Dona Bactéria, que entrou dentro
dele. Ao final da peça, as crianças entenderam a mensagem e sugeriram várias
ações para que o mascote se livrasse daquela Bactéria que foi "eliminada"
do ambiente, sob vaias.

Aliados mirins
O projeto de controle de infecção hospitalar que motivou a criação do mascote visa realizar prevenção de infecções através do desenvolvimento de um rocesso educativo direcionado às crianças internadas na Unidade Pediátrica do HC/UFMG. Com freqüência serão realizadas campanhas educativas visando à nformação do público que trabalha e é atendido no HC/UFMG sobre a importância do tema.

A diferença dessa iniciativa está na forma como esse recado está sendo levado aos pacientes, acompanhantes, visitantes e funcionários: por meio das crianças. São os pequenos pacientes que vão ajudar o mascote a sensibilizar as pessoas sobre questões como, por exemplo, a higienização das mãos.

O personagem será uma presença constante nas enfermarias dos pequenos
pacientes em uma blitz para envolvê-los na vigilância contra maus hábitos de
higienização. Para dar vida ao mascote, o HC/UFMG contou com a parceria da
Clamper, empresa de pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologia
eletro-eletrônica, que patrocinou a confecção do boneco e forneceu materiais
gráficos e de apoio para incrementar a campanha. (Com Assessirua de Comunicaão do HC)