Projeto-piloto a ser implementando pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da UFMG, que inclui a toxoplasmose, em sua forma congênita, entre as doenças detectadas pelo "Teste do Pezinho" nos 853 municípios mineiros, será oficializado nesta quarta-feira, 1º de novembro, com a assinatura de termo de cooperação técnico-científica entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Secretaria de Estado da Saúde. A solenidade terá lugar às 11h, na sede da Secretaria da Saúde, com a presença do secretário Marcelo Gouvêa Teixeira, do reitor da UFMG, Ronaldo Tadêu Pena, do diretor da Faculdade de Medicina, Francisco José Penna, e o do diretor do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), José Nelio Januário, que assinarão o documento. A assinatura do termo de cooperação vai permitir que a toxoplasmose, ao lado de outras quatro doenças congênitas - hipotireoidismo, fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose cística, já incluídas no teste - seja rastreada em Minas Gerais pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal, o "Teste do Pezinho", durante seis meses. A iniciativa atenderá gratuitamente a população e poderá evitar seqüelas graves à saúde dos recém-nascidos no Estado. Diagnóstico precoce A estimativa é que 140 mil crianças sejam triadas durante a vigência do projeto. A coleta de sangue será realizada pelos 1.840 postos espalhados por todas as regiões do Estado. Os exames para a identificação da toxoplasmose ficarão a cargo do laboratório de triagem neonatal do Nupad, instalado na Faculdade de Medicina da UFMG, em Belo Horizonte e começam a ser realizados no dia 1º de novembro. (Com Assessoria de Comunicação do Nupad)
O estudo-piloto tem como objetivo detectar precocemente a toxoplasmose congênita - a transmissão da doença pode ocorrer da mãe para o filho durante a gravidez -, a fim de evitar conseqüências graves à saúde da criança. Entre elas, lesões nos olhos, chegando à cegueira, e no sistema nervoso central, podendo prejudicar o desenvolvimento do bebê.