O Núcleo Manuelzão Águas do São Francisco e Nascentes do Brejinho concorre no Orçamento Participativo Digital (regional Pampulha) com a “Obra 1 - Implantação do Parque Ecológico no Brejinho”. O Núcleo, fundado em 2001, atua desde a sua criação promovendo a educação ambiental na área e lutando, junto ao poder público, pela criação de um parque na região do Jaraguá. Ele se reúne mensalmente e é formado por moradores dos bairros São Francisco, Liberdade, Aeroporto e imediações, por membros do Projeto Manuelzão e da comunidade da UFMG. Essa é a primeira edição do Orçamento Participativo Digital, uma adaptação do já tradicional OP para a Internet. Cada uma das nove regionais de Belo Horizonte concorre com quatro obras. A mais votada de cada regional será executada. A verba total para as nove obras é de R$20 milhões 250 mil. O público pode participar do processo acessando o site www.opdigital.pbh.gov.br. Mais informações sobre o projeto Brejinho estão disponíveis no endereço : www.parquenobrejinho.com.br. Manuelzão Com atuação nos 51 municípios da bacia, o Projeto incentiva a participação e o comprometimento das pessoas, constrói relações com o poder público e a iniciativa privada, atua na educação ambiental e na pesquisa. Os núcleos Manuelzão são grupos locais que compartilham das ideologias disseminadas pelo Projeto. Participam dos Subcomitês de afluentes e colaboram para a gestão das águas num âmbito mais localizado – as micro-bacias, ou seja, córregos e ribeirões afluentes dos rios que tem sua foz direta no Rio das Velhas. Atuam junto à comunidade e às escolas promovendo o debate e eventos de mobilização para a preservação das águas do Rio das Velhas. (Assessoria de Comunicação Projeto Manuelzão)
O Parque Ecológico no Brejinho, além de evitar uma possível “favelização” da região, serviria também como forma de preservação de cinco nascentes e teria funções socioculturais, educacionais e de lazer.
O Projeto Manuelzão é um projeto da UFMG destinado a promover a revitalização da bacia do Rio das Velhas. Suas atividades tiveram início em 1997 na Faculdade de Medicina, pela iniciativa de um grupo de professores que perceberam que saúde não é apenas uma questão médica: ela está diretamente relacionada às condições sociais e ao meio ambiente em que as pessoas vivem.