O ministro brasileiro da Educação, Fernando Haddad, o reitor Ronaldo Pena, os vices-ministros Marta La Fuente, do Paraguai, Javier Botero Alvarez, da Colômbia, e o secretário-geral Francisco Piñon, da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), participam nesta quinta-feira, dia 23, às 18h, da cerimônia de encerramento do III Fórum Educacional do Mercosul, sediado na UFMG. Nesta quinta-feira, os participantes dos grupos de trabalho realizaram mais uma rodada de discussões sobre o panorama da educação nos dez países que compõem o Mercosul. Representante do grupo que debateu alternativas para a valorização dos profissionais de ensino, o uruguaio Carlos Barceló denunciou o "processo de desprestígio e pauperização da educação, vítima das políticas neoliberais que privilegiaram a privatização do ensino". As propostas do grupo de trabalho defendem a formação contínua dos profissionais de educação em oposição a cursos breves de capacitação. O grupo destacou a necessidade de aumento de salários para a categoria e a criação de um sistema de aposentadoria como alternativa aos regimes de previdência vigentes, incapazes de garantir aposentadoria digna. Encontro ministerial Já está confirmada a participação dos ministros Fernando Haddad, do Brasil; Felix Patzi Paco, da Bolívia; Blanca Ovelar de Duarte, do Paraguai; Jorge Broveto, do Uruguai; Yasna Proverte Campillay, do Chile, além dos vices-ministros da Educação da Colômbia, Javier Botero Alvarez, e da Venezuela, Armando Rojas. O encontro começa às 9h, com uma entrevista coletiva do ministro Fernando Haddad. Às 15h, outra coletiva reúne o próprio Haddad e os demais ministros. Ao longo do dia, as autoridades educacionais do Mercosul vão analisar o conteúdo da Carta de Belo Horizonte, documento com propostas de políticas públicas para temas abordados por cinco grupos de trabalho: Inclusões, Financiamento, Educação para integração, Educação em diferentes espaços de aprendizagem e cidadania e Dimensões do direito à educação e valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores em educação. Os ministros também vão se debruçar sobre os temas que dominaram as discussões do Fórum, como a criação da Universidade do Mercosul, a elaboração de um currículo comum para a região, validação de diplomas entre os países do bloco e financiamento da educação. Leia mais no site do evento.
Durante a cerimônia, marcada para o auditório da Reitoria, as autoridades educacionais do Mercosul acompanharão a apresentação dos principais resultados do Fórum e terão acesso ao documento sobre educação prisional.
Embora o Fórum se encerre hoje, ministros dos países que formam o Mercosul (cinco sócios e cinco associados) se reúnem nesta sexta-feira, dia 24, no Conservatório para deliberar sobre propostas discutidas por seus principais assessores nos dias anteriores.
(Com informações da Assessoria de Comunicação do III Fórum Educacional do Mercosul)