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A educação como bem público, em oposição a sua mercantilização, foi destacada pelos participantes da sessão de encerramento do 3º Fórum Educacional do Mercosul, nesta quinta-feira, às 18h, no auditório da Reitoria da UFMG, em Belo Horizonte. O coordenador do Fórum, o secretário-executivo adjunto do MEC, André Lázaro, representou o ministro da Educação, Fernando Haddad, e fechou o evento, ao lado do reitor da UFMG, Ronaldo Tadêu Pena e outras autoridades educacionais. Ele salientou que a América Latina vive um momento positivo na área educacional. Lázaro lembrou da importância da aprovação do Fundeb na Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo em que a Argentina decidiu destinar 6% do PIB para a educação. "Vamos marcar o 4º Fórum, festejar esses avanços, estabelecer novos desafios, superar o que fizemos. E vamos fazer isso juntos", encerrou André Lázaro. Documento Por sua vez, a representante venezuelana, Xiomara Lucena, dissse acreditar que os debates podem se transformar em políticas públicas. "Quando um povo se une em torno de uma bandeira, não há possibilidade de parar. Isso representa uma vontade de mudar a realidade", disse. (Com Assessoria de Comunicação do MEC)
Na solenidade, os representantes dos cinco países membros e dos países convidados entregaram um documento com as conclusões dos três dias de debates e as propostas para o futuro. Clique aqui para ler a íntegra do documento final
Comentando o resultado do encontro, a secretária municipal de educação de Belo Horizonte, Maria do Pillar, lembrou as dificuldades de vários segmentos da sociedade para alcançar seus direitos. "Esses três dias nos ajudam a formular políticas que garantam o acesso de todos a direitos universais como a educação", afirmou.