O projeto Quarta Doze e Trinta encerra sua progamação em 2006 com chave de ouro, trazendo o violonista Yamandu Costa, em apresentação solo. O show musical acontece às 12h30 desta quarta-feira , dia 29 de novembro, no auditório da Reitoria da UFMG, campus Pampulha. A entrada é franca. No show, Yamandu toca choro, bossa nova e um pouco de tudo da MPB, mas como bom gaúcho seu repertório é cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Ele vem cumprindo uma carreira meteórica na musica brasileira, como violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical. O violonista e compositor gaúcho é capaz de fazer uma mistura de todos os estilos, criando interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas. Em outras palavras, um virtuose do instrumento, que faz jus ao significado de seu belo nome, de origem indígena: "o precursor das águas". O artista Depois de ouvir Radamés Gnatalli, ele começou a procurar por outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim e Raphael Rabello, entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Prêmio Tim de melhor instrumentista em 2004, Yamandu Costa tem gravados quatro CDs e um DVD, que serão disponibilizados para o público nesta quarta-feira, aos preços de de R$ 20 e $40, respectivamente. Quarta Doze e Trinta é um projeto promovido pela Diretoria de Ação Cultural, com Apoio da Coordenadoria de Assuntos Comunitários e patrocínio da NossaCoop - a Nossa Cooperativa de Crédito.
Nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos sete anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo Os Fronteiriços e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical era a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai.