Reitoria recebe alunos que não tiveram contrato de moradia renovado

A vice-reitora Heloísa Starling recebeu, na manhã desta quarta-feira, 7, representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos 11 alunos que não tiveram seu contrato de residência na Moradia Universitária renovado para o primeiro semestre de 2007.

Presente à reunião, o reitor Ronaldo Pena afirmou que o assunto será resolvido pela vice-reitora, que preside o Conselho da Moradia Universitária. Heloísa Starling lembrou que o indeferimento do pedido de permanência na Moradia para alguns residentes não foi decidido à revelia dos estudantes, que têm representação no Conselho.

Em nome do grupo, Fagner Ribeiro Sena, da diretoria do DCE, apresentou duas reivindicações: revogação da medida, com análise individual dos casos; e mudanças no regimento da Moradia.

Diante das reivindicações, Heloísa Starling comprometeu-se a analisar cada caso, mediante argumentação por escrito dos estudantes. "Apontem o erro, que iremos avaliar", disse a professora, ao informar que o assunto será estudado por comissão formada por representante do DCE, pela diretora para Assuntos Estudantis, professora Samira Zaidan, e pela coordenadora de Assuntos Comunitários, assistente social Célia Nogueira.

Quanto ao regimento, a vice-reitora afirmou que irá acelerar o processo de discussão do documento, que começou em novembro passado, com a nomeação de comissão específica. "Espero que até agosto tenhamos concluído o processo, e que consigamos chegar a um produto que seja o bem comum. E aquilo que construirmos será testado na prática e aperfeiçoado", disse Heloísa Starling.

Programa de moradia
Instituído em 1997, o Programa Permanente de Moradia Universitária foi criado pelo Conselho Universitário da UFMG para oferecer aos seus alunos, professores, funcionários e visitantes um espaço para residência temporária. Atualmente, 644 estudantes são atendidos, sendo 614 em Belo Horizonte e 30 em Montes Claros.

As moradias são mantidas pela Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump)com os recursos obtidos da inscrição paga pelos candidatos ao vestibular da UFMG. Seus usuários pagam uma taxa condominial que varia de acordo com o seu status socioeconômico e o vínculo com a instituição. Conforme o regimento, o uso do espaço deve estar associado à políticas de ensino, pesquisa e extensão.