Universidade Federal de Minas Gerais

Vinicius Utsch
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Gláucia Manzan defende a inclusão definitiva da triagem para a doença

Estudo do Nupad mostra alta incidência de toxoplasmose em recém-nascidos de Minas Gerais

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007, às 11h27

Nos três primeiros meses de implantação do projeto para a triagem da toxoplasmose congênita no teste do pezinho, em Minas Gerais, a incidência encontrada para todo o estado foi elevada – de um caso para cada 1049 nascimentos. Ela é ainda maior nas regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Os números foram divulgados, recentemente, pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina UFMG, responsável pela realização dos testes no Estado.

As regiões Norte e Nordeste apresentam as maiores incidências em Minas Gerais. Na primeira, ela é de um caso encontrado para cada 544 nascimentos; na segunda, é de um para cada 339 nascidos vivos. No Jequitinhonha, a situação não é diferente – uma criança com toxoplasmose a cada 587 nascimentos. Por outro lado, o centro de Minas é a região que apresenta menos casos da doença por nascimento (1/1925).

Para a pesquisadora do Nupad Gláucia Manzan, coordenadora do projeto, a grande incidência encontrada para a doença até agora justifica a inclusão do diagnóstico de toxoplasmose congênita no Programa Estadual de Triagem Neonatal. “Acredito ser bastante viável a inclusão definitiva do diagnóstico para a doença no teste do pezinho em Minas Gerais, pois, além da incidência ser elevada, a maioria das mães que atendi não tinha idéia de que o filho tinha toxoplasmose até receber o resultado do teste”, explicou.

Até o último dia 31 de janeiro, foram triadas mais de 57 mil crianças para toxoplasmose congênita, e identificados 54 casos positivos e 3 indeterminados para a doença, sendo solicitada amostra em soro para confirmação.

Projeto
O projeto, desenvolvido em parceria pela Secretaria de Estado de Saúde e a UFMG, teve início em 1º de novembro de 2006 e terá duração de seis meses. Ele abrange todas as crianças que participam da triagem neonatal nos 853 municípios mineiros. O Nupad é o responsável pelo Teste do Pezinho, pelo exame laboratorial e pelo acompanhamento das crianças portadoras da toxoplasmose congênita, oferecendo a medicação gratuitamente.

“Acredito que o projeto está no caminho certo, pois está cumprindo o que propôs – de prover diagnóstico e tratamento precoce para as crianças. E minha expectativa é que, com o projeto, a profilaxia para a doença seja mais discutida”, finaliza Gláucia Manzan.

Cegueira
A toxoplasmose congênita, se não for diagnosticada e tratada precocemente, pode causar lesão ocular, que pode evoluir para a cegueira, além de alguns pacientes também poderem desenvolver convulsão tardia, ter deficiência auditiva, atraso no desenvolvimento ou algum distúrbio de aprendizagem na época da escola. Daí a importância da triagem da doença no teste do pezinho.

A transmissão da doença se dá pela via placentária (congênita), pela ingestão dos cistos do protozoário presentes em carne crua ou mal passada e pelo contato com o solo ou na água contaminada por fezes de felinos. (Assessoria de Imprensa do Nupad)

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