Até 14 de março, estão abertas as inscrições para as 30 vagas do I Curso de aperfeiçoamento em bioinformática, realizado pelo laboratório de Biodados do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. A iniciativa pretende fornecer ao aluno conhecimentos básicos de bioinformática que permitam sua inclusão no mercado da área, hoje atendido, no Brasil, por poucas instituições. Trata-se de empresas de biotecnologia, centros de desenvolvimento de softwares especializados, institutos de pesquisa e universidades. Com duração de 255 horas/aula (200h teóricas e 55h práticas), o curso apresenta noções básicas de bioinformática, desenvolvimento de temas de genômica, transcriptômica, proteômica e quimioinformática. Conta, ainda, com a exposição de ferramentas computacionais utilizadas na área. A iniciativa se destina a profissionais graduados em biologia, medicina, farmácia, biomedicina, bioquímica, biotecnologia, ciência da computação, sistemas de informação, química, matemática e estatística. O curso está organizado em seis módulos, com carga horária entre 30 e 60 horas. Cada etapa é composta de tópicos inter-relacionados, que serão discutidos em aulas teóricas e acompanhados de aulas práticas, realizadas no Laboratório de Informática do ICB. A área A capacitação de profissionais em bioinformática tem importãncia estratégica. Pode-se citar, dentre outros aspectos, a necessidade de conhecer o rico patrimônio dsisponível no País. Há, ainda, vasto volume de dados de seqüências e estruturas armazenadas em bancos de dados públicos, que têm papel cada vez mais importante no estudo de problemas biomédicos. Em Biologia Molecular, os estudos se iniciam a partir de consultas a tais repositórios de informações. Inscrições e informações no endereço eletrônico www.fundep.ufmg.br/cursos/mostraturma.asp?turma=3228**1*1/07, na página da Fundep.
A bioinformática é uma nova e crescente área do conhecimento, que consiste na utilização de técnicas advindas da Matemática, Química, Estatística e Computação para resolução de problemas de biologia. Há pelo menos 20 anos, novas ténicas computacionais têm sido criadas para transformar os dados de seqüências genéticas em informação, para melhor entendimento dos processos biológicos.