A direção do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec) refutou hoje as afirmações da presidente da Associação dos Usuários, Consumidores e Contribuintes (Aduccon), Ilma Abreu, feitas ontem (quinta-feiram, 22 de março) durante o 6º Fórum das Águas para o Desenvolvimento de Minas Gerais, na Assembléia Legislativa. De acordo com a gestora-executiva do empreendimento, economista Mariana Santos, o projeto ambiental do Parque foi aprovado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), durante reunião ocorrida em 19 de outubro de 2005. "O órgão aprovou o Plano de Controle Ambiental (PCA) do Parque - passo fundamental para sua implementação - que é considerado exemplar do ponto de vista ambiental", reforçou a gestora Comam aprovou Com a licença de implantação, o Parque obteve permissão do Comam para começar as obras de infra-estrutura, orçadas em R$ 10 milhões, que ficaram a cargo da prefeitura e foram inauguradas em 11 de dezembro de 2006. O Parque Tecnológico é uma área onde vão ser implantadas indústrias de base tecnológica e vai promover a interação entre Universidade, setor público e empresas privadas. Nos próximos dez anos, a economia da capital mineira ganhará novo perfil graças ao BH-Tec, empreendimento que receberá investimentos de R$ 500 milhões para abrigar laboratórios de pesquisa de empresas nacionais e estrangeiras dedicadas a produzir tecnologias inovadoras e serviços de apoio.
Mariana Santos conta que o projeto foi bastante elogiado na reunião do Comam. "Conseguimos a licença de implantação em apenas quatro meses após termos conseguido a licença prévia", comemora a executiva. "As intervenções realizadas no terreno obedeceram rigorosamente as prescrições ambientais, inclusive a recuperação do córrego Mergulhão, degradado pela poluição. Foram também tomadas medidas de compensação, como o alargamento da avenida Catalão e da estrada de Engenho Nogueira.