O grupo de pesquisa Economia da Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG está realizando projeto de avaliação econômico-epidemiólogica das Terapias Renais Substitutivas (TRS) no Brasil. O trabalho será subsidiado por dados referentes a pacientes de todo o país. Já foram realizadas entrevistas com 1600 pessoas submetidas a hemodiálise, além de outros 680 que realizam diálise peritonial. A coleta de informações foi feita por 78 alunos da área de saúde da UFMG, que percorreram 81 unidades de diálise, localizadas em 54 cidades, de todas as regiões brasileiras. A amostra nacional reúne informações econômicas, sociodemográficas e clínicas. A consistência dos dados já foi avaliada e os questionários, validados, estão em fase de digitação. De acordo com os pesquisadores, as informações vão constituir banco de dados, e, posteriormente receberão tratamento especial, como interpretação de aspectos como a qualidade de vida dos pacientes e sua satisfação com o cuidado recebido, além das relações custo/ efetividade e custo/utilidade. A partir dessas e outras análises a pesquisa pretende apresentar diagnóstico geral e individualizado da situação das TRS no país. Com a finalização do trabalho, o Ministério da Saúde poderá definir sua política de investimento dos recursos disponíveis, melhorando a qualidade, eqüidade e integralidade dos cuidados dispensados aos pacientes. A pesquisa é coordenada pela professora Mariângela Cherchiglia, do grupo de pesquisa Economia da Saúde, e conta com financiamento do Fundo Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde. (Com assessoria de comunicação da Faculdade de Medicina)