A Banda Cariúnas é a atração musical desta quarta-feira da Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha na UFMG. Aberto ao público, o show ocorre às 12h30, na Praça de Serviços do campus Pampulha. Reunindo jovens artistas oriundas de famílias belo-horizontinas de baixa renda, o projeto Cariúnas é coordenado pela professora e pianista Tânia Mara Lopes Cançado. A Feira do Vale foi aberta na segunda-feira e prossegue até sábado, 12 de maio, oferecendo, diariamente, apresentações musicais aos participantes. De acordo com programação, a previsão é que, amanhã, ocorra show da Banda de Música do Colégio Militar de Belo Horizonte e, na sexta-feira, dia 11, com Pereira da Viola. Formação Uma das grandes características do Cariúnas tem sido a produção de musicais infanto-juvenis. Além dessa produção, o grupo gravou em 2002 seu primeiro CD “Sementes do Amanhã” também patrocinado pelo BID e, em outubro de 2005, lançou seu segundo trabalho, sob o título “Lua de papel”. Idealizadora do projeto, a professora Tânia Mara Lopes Cançado é pianista e professora aposentada da Escola de Música da UFMG. Doutora em Educação Musical pela Shenandoah University, nos Estados Unidos, tem se apresentado em recitais de música brasileira nos Estados Unidos, Europa, e nas principais salas de concerto do Brasil. Gravou CDs e foi diretora da Escola de Música da UFMG de 1990 a 1994, e vice-diretora no período de 1986 a 1990. Em 1985 criou e dirigiu o Centro de Musicalização Infantil da mesma instituição e, em 1988, implantou o projeto Criança e Música em creches da periferia da capital. É fundadora da ONG Sociedade Artística Mirim de Belo Horizonte, responsável pelo projeto pedagógico Cariúnas. Conheça mais no site: www.cariunas.org.br.
Cariúnas é um programa sociocultural realizado pela Sociedade Artística Mirim de Belo Horizonte (SamBH) em parceria com a Escola de Música da UFMG e a Academia Toute Forme. O objetivo é proporcionar aos seus integrantes desenvolvimento a partir de ensino integrado da música e da dança, e meios de profissionalização nessas áreas. Atualmente, o projeto atende 282 crianças e adolescentes em quatro espaços culturais da periferia norte de Belo Horizonte.