Nesta sexta-feira, 1º de junho, abrem-se as inscrições para as 46 oficinas da 39ª edição do Festival de Inverno da UFMG, que acontece de de 15 a 28 de julho, em Diamantina (MG). O evento, que este ano gira em torno do conceito Territórios Contemporâneos – Linguagens Híbridas, contará, além das oficinas - iniciação, atualização e híbridas -, com mostras, exposições, instalações e workshops. As inscrições para as oficinas do Festival vão até 12 de junho. Já o resultado da seleção dos candidatos será divulgado no site e nos postos de atendimento da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) -, no dia 15 de junho. As matrículas para oficina sem seleção acontecem de 18 de junho a 6 de julho e a taxa é de R$30. Crianças pagam R$15. Mais informações pelo telefone (31) 3409-4220. Saúde "Realizaremos, em locais públicos, uma série de ações gratuitas de saúde para moradores, turistas e participantes do Festival", explica a assessora especial para a Área da Saúde da UFMG, Ana Lúcia Pimenta Starling. Em cinco dias, a Universidade promove eventos de saúde nas praças da cidade, em asilos e creches de Diamantina. Além do benefícios diretos, há um outro propósito para a iniciativa: "Trata-se de oportunidade única para que alunos da UFMG vivam experiências muito diferentes da rotina de laboratórios, clínicas e salas de aula", comenta. Em Diamantina, estudantes de Medicina e Enfermagem irão revelar aos moradores da cidade a importância da prevenção, dos cuidados com o corpo à alimentação balanceada. Além do atendimento à população, o grupo realizará atividades artísticas, como o Show Medicina, espetáculo tradicional da Faculdade de Medicina, que terá edição especial em Diamantina. "O Festival permanece fiel a sua concepção original, de espaço para estímulo à crítica e à interdisciplinaridade. Contudo, aproveitamos o evento para que a UFMG se faça presente por inteiro, e muito além dos limites geográficos de seus campi universitários", completa o diretor de Ação Cultural, Maurício Campomori. Programação O curador lembrou, ainda, que o evento consolida seu compromisso com a cultura regional: "O Festival caracteriza-se pelo permanente ensino e aprendizado. Ele é a ponte entre a potencialidades culturais de Minas Gerais e a reflexão contemporânea em torno da arte". O professor Maurício Campomori comentou a importância de a Universidade preservar o Festival como espaço de vanguarda: "Não buscamos um evento com shows de grande porte. O Festival estimula, na verdade, intensa interação com a região de Diamantina e a preservação das identidades". Já o reitor Ronaldo Pena chamou o evento de "patrimônio cultural da Universidade". "A UFMG é uma instituição do povo, que busca, através do desenvolvimento da pesquisa, aproximar o conhecimento das pessoas", disse, ao lembrar que a movimentação cultural do Festival amplia as possibilidades de comunicação com a comunidade. Para a secretária de educação de Diamantina, o evento, com suas discussões e atividades, serve de reconhecimento à cultura do Vale do Jequitinhonha. "O Festival se interage com os moradores da cidade. Além disso, é muito importante para o desenvolvimento da educação do município", comentou.
Um dos mais importantes espaços de discussão da arte contemporânea, o Festival também será palco, em 2007, de uma série de atividades para promoção e prevenção da saúde. Além de consolidar sua busca pela vanguarda da cultura, a 39ª edição do evento, contará, pela primeira vez, com ações integradas, destinadas, preferencialmente, à comunidade do município mineiro.
Na semana passada, em coletiva no Conservatório UFMG, o reitor Ronaldo Pena, o diretor Maurício Campomori, o curador-geral do Festival, Fabrício Fernandino, e a secretária de educação de Diamantina, Sônia Coelho, lançaram oficialmente a programação do evento. "Privilegiar a arte contemporânea, e sua relação com outras áreas e possibilidades do conhecimento, da ciência às novas tecnologias, é o fio condutor do Festival de Inverno da UFMG", ressaltou Fabrício Fernandino