Universidade Federal de Minas Gerais

Ricardo Hiroshi Takahashi é novo professor residente do Ieat

quarta-feira, 20 de junho de 2007, às 16h38

O professor Ricardo Hiroshi Caldeira Takahashi, do departamento de Matemática do Icex, foi selecionado, em junho, para o programa de Professor Residente do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat). O pesquisador integrará o projeto a partir de agosto.

Destinado, exclusivamente, a professores ativos na UFMG, e que tenham reconhecida excelência, produtividade e senioridade em atividades de pesquisa, o Programa Professor Residente busca acolher tais docentes no Ieat, pelo período de 6 meses a 1 ano. No prazo, eles desenvolvem projetos de pesquisa de caráter avançado e transdisciplinar.

No Ieat, o professor Ricardo Takahashi coordenará o projeto Contribuições à epistemologia da técnica: teoria de controle e teoria dos sistemas evolutivos. A iniciativa prevê o estudo, sob o ponto de vista da epistemologia, das duas referidas teorias do conhecimento, pertencentes ao "campo da técnica".

"Tradicionalmente, o termo Filosofia da Técnica não vem sendo utilizado para fazer referência a estudos epistemológicos dos vários campos da ciência que se dedicamao estudo de objetos construídos pelo homem (ou ainda ao estudo da possibilidade de construir tais objetos)", escreve o professor, ao lembrar que, ao contrário, "tal terminologia vem designando o estudo da técnica como praxis. Talvez tal assimetria de sentidos dos termos Filosofia da Técnica e Filosofia da Ciência possa revelar uma importante lacuna no campo da Epistemologia".

Estudos epistemológicos
Ricardo Takahashi explica, ainda, que os estudos epistemológicos eram reservados à análise das ciências naturais (principalmente Física, Química e Biologia). Dessa forma, "algumas das ciências que produzem maior impacto no mundo contemporâneo têm simplesmente passado ao largo do campo de abrangência da Epistemologia", diz, ao citar áreas diversas, ligadas, por exemplo, às Tecnologias da Informação, às Tecnologias dos Materiais, e outras.

"Ao contrário do ponto de vista ingênuo, que poderia imaginar que tais campos do conhecimento seriam estruturados a partir de descobertas das ciências básicas, e cujos desenvolvimentos subsequentes seriam sempre decorrentes de novas descobertas ocorridas no 'campo básico', o panorama que de fato se observa é que nesse 'campo da técnica' existe intensa atividade de pesquisa, tanto teórica quanto experimental", complementa.

Por fim, Takahashi lembra que o "campo da técnica" "se autonomizou e se diferenciou, ao longo do século XX, enquanto campo científico: a formulação de teorias serve para fundamentar a síntese de conjecturas, as quais servem como referências para o trabalho experimental". O professor lembra que tal dinâmica, embora típica da Filosofia da Ciência, "tem escapado a esta enquanto objeto de estudo potencial".

O pesquisador
O professor Ricardo Hiroshi Caldeira Takahashi é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1D. Bacharel e mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG, é doutor na área pela Unicamp. Docente na Universidade desde 1992, atua, desde 2002, no departamento de Matemática. Desenvolve pesquisa nas áreas de Teoria de Controle e de Teoria da Otimização, sendo que nesta tem estudado, principalmente, os temas da Otimização vetorial e da Computação evolutiva.

Seu currículo no CNPq registra a autoria de mais de 40 artigos, publicados ou aceitos para publicação, em periódicos indexados, e de mais de 60 trabalhos publicados em anais de congressos. Orientou ou co-orientou 7 teses de doutorado e 9 dissertações de mestrado. Coordena, atualmente, um projeto Capes-Grices de cooperação internacional com a Universidade do Algarve (Portugal).

O programa
Para que desenvolvam projetos transdisciplinares, os professores residentes são liberados integralmente de seus encargos didáticos de graduação nos departamentos de origem. Suas unidades recebem professores subistitutos para suprir as tarefas, mediante solicitação à CPPD. Além disso, suas atividades na pós-graduação devem limitar-se a 60 horas/aula por semestre.

Além de desenvolver os projetos de pesquisa pretendidos, os residentes no Ieat devem ministrar seminários, conferências, palestras ou cursos de curta duração, interagir com outros grupos de pesquisa e pesquisadores, apresentar relatório e produtos que dizem respeito a seu período de residência. Como contrapartida, o Ieat irá oferecer, além da referida liberação a ser solicitada à CPPD, a infra-estrutura básica para realização de seus projetos, produtos e outras atividades.

Iniciado em 2007, o programa Professor Residente foi regulamentado em caráter experimental pelo Comitê Diretor do Ieat, ao qual compete selecionar os candidatos conforme chamada específica e ao disposto no regulamento do programa.

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