Por Luisa Brasil Territórios híbridos, linguagens contemporâneas. A máxima que ecoou em Diamantina durante os dias de Festival de Inverno materializou-se nas oficinas das áreas de Artes Híbridas e Artes Transdisciplinares, em que diversas áreas do conhecimento dialogaram entre si. À primeira vista, os dois nomes podem sugerir a mesma coisa, mas o curador geral Fabrício Fernandino explica a diferença. “As oficinas Transdisciplinares procuram estabelecer uma relação mais próxima da comunidade, extrapolando as áreas clássicas do Festival. Elas permitem trabalhar a arte com outras disciplinas, como o turismo, a fotografia, o resgate do patrimônio e cultural”, ressalta. O grande trunfo é a capacitação de gestores culturais, que aplicam o que foi aprendido em sala de aula de forma perene, mesmo quando o Festival vai embora. Este ano, um dos exemplos mais fortes é o da oficina Alegorias – o profano e o sagrado. O resultado das aulas foi a formação de um grupo que propõe intervenções artísticas na cidade. Já as oficinas de Artes Híbridas estão ligadas às novas formas de arte e às tendências contemporâneas de se explorar um fazer artístico diferenciado. Estão intimamente ligadas à vanguarda artística e às novas tecnologias. “É uma mistura para um produto diferenciado, que configura um avanço na produção artística”, afirma Fabrício.
Mais informações sobre a programação dos últimos dias de Festival de Inverno estão no site www.ufmg.br/festival.