A disciplina de libras (língua brasileira de sinais) é, agora, obrigatória para os alunos do curso de fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG. A matéria era oferecida como optativa desde agosto do ano passado. A exigência de cursá-la para obter o diploma começou a valer neste semestre letivo, por conta de uma lei federal de 2002, regulamentada em 2005. A mudança foi bem recebida pela sub-coordenadora do curso, Laélia Cristina Caseiro Vicente. “A obrigatoriedade da disciplina de libras vai auxiliar os alunos na comunicação com os surdos e possibilitar um diálogo mais amplo entre eles”, disse a professora. Marcos Antônio de Sousa Júnior, professor de libras do curso de fonoaudiologia da UFMG, destaca três papéis importantes relacionados ao ensino da língua: “Primeiro, modificar a visão que a sociedade tem do surdo, esclarecendo principalmente que o surdo não é mudo, porque a língua de sinais é uma língua como qualquer outra. Segundo, mostrar à sociedade que as línguas de sinais são línguas genuínas, idênticas às línguas orais, e não apenas linguagens, mímicas ou gestos. Terceiro, ao reconhecer os instrumentos diferenciados de comunicação do surdo, promover a inclusão social através do resgate de sua humanidade e cidadania”. Prolibras Podem se inscrever pessoas surdas ou ouvintes, com curso superior ou segundo grau, concluído ou a ser concluído até 27 de outubro, data da primeira etapa do teste. O exame será aplicado em 27 capitais do País. As inscrições devem ser feitas no site www.prolibras.ufsc.br. (Com informações da Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)
Na sexta-feira, 31 de agosto, termina o período de inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais (Prolibras), promovido pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina. O exame tem duas modalidades: uso e ensino, tradução e interpretação libras/português/libras.