Os cerca de 1.600 servidores da UFMG que estão em greve devem retornar ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 10. A decisão de encerrar o movimento foi tomada durante assembléia realizada na tarde de hoje, em frente ao prédio da reitoria da Universidade, no campus Pampulha. Os trabalhadores técnico-administrativos, categoria que compõe o grupo, se posicionaram contra o acordo firmado entre o governo e a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), mas o consenso foi pelo término da paralisação. A coordenadora do Sindicato de Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino de Belo Horizonte (Sindifes-BH), Rose Coelho, explicou que a classe não considerou satisfatório os reajustes, que variam entre 21% e 89%, de acordo com o cargo, e que será escalonado nos próximos três anos, mas levou em consideração o impacto de R$ 2,7 bilhões que o aumento irá provocar nos cofres públicos. Ainda segundo o Sindifes, será realizada uma plenária nacional, dentro de 60 dias, para definir os rumos do movimento no país.