Uma cadeira de rodas para tetraplégicos, que oferece facilidade de manejo e exije menor esforço físico em relação às cadeiras convencionais. Esse produto já existe e está sendo apresentado pelo coordenador do Centro de Estudo do Esporte para Portadores de Deficiência (Cepode) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, professor Pedro Américo de Souza Sobrinho, em eventos públicos, como a Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação (Inovatec 2007), que termina hoje, no Expominas, em Belo Horizonte. Segundo o pesquisador, a cadeira combina recursos de design de alta performance com as necessidades específicas do usuário, além de dar autonomia e segurança a ele. O professor Pedro Américo explica que a cadeira pode ser fabricada sem necessidade de alteração na linha básica de produção de empresas que já atuam no setor. “Isto significa que o equipamento terá o mesmo custo das boas cadeiras já existentes no mercado. Talvez o único custo adicional seja a colocação de faixas de velcro, como as que existem nas cadeiras adaptadas para a prática de esportes”, destaca. Patente Ele informa que a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) está cuidando dos trâmites para o registro de patente da cadeira e que uma empresa paulista, fabricante de cadeira de rodas, já demonstrou interesse pelo projeto.
Destinado a pessoas tetraplégicas, paraplégicas ou com paralisia cerebral e que utilizam cadeira de rodas, o equipamento proporciona maior qualidade de vida e busca mudar um conceito sobre o perfil desse grupo de portadores deficiência físcia. “Queremos mudar a idéia de que pessoas com paralisia são inválidas, que necessitam de cuidados constantes. Na verdade elas são capazes, funcionais, que podem trabalhar como qualquer outra pessoa”, alega Pedro Américo.