O consultor da Fundação Lampadia, David Ellis, iniciou hoje uma visita de três dias à UFMG, nos quais ele analisará a proposta de criação do Museu de Ciências da Vida, projeto conjunto da Universidade, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). A instituição funcionará dentro da área do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, no bairro Santa Inês, em Belo Horizonte, e deverá estar aberta ao público a partir de 2009. A parceria com a Fundação Lampadia, que apóia projetos de divulgação científica em todo o mundo, prevê a destinação de US$ 750 mil (o equivalente a R$ 1,35 milhão) para a construção de um centro interativo de ciências da vida, que fará parte do novo museu. Outros US$ 750 mil virão da Fapemig. Ellis reuniu-se, nesta segunda-feira, com o reitor da UFMG, Ronaldo Tadeu Pena, que destacou o comprometimento da Universidade com o projeto. Para o reitor, o museu unirá dois importantes elementos: a pesquisa científica e o ensino dos princípios da ciência para o público em geral. O consultor da Fundação Lampadia foi diretor do Museu de Ciências de Boston por 12 anos e é reconhecido como um dos maiores especialistas na área. Ele ajudará a definir detalhes operacionais e dará seu parecer sobre o projeto. “Num primeiro momento, devemos ter uma mostra sobre o homem e a saúde humana, com experimentos interativos. As pessoas poderão obter, no contato com os experimentos, um conhecimento diferenciado. Quem faz aprende”, afirma o diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico, Fabrício Fernandino. De acordo com ele, a previsão é de que, em uma segunda fase, o projeto seja ampliado para abrigar outros programas relacionados com as ciências da vida.