Representantes de dez associações de pessoas com doença falciforme entregaram ao secretário de Estado da Saúde, Marcus Pestana, uma pauta de reivindicações sobre o atendimento aos 5 mil pacientes atingidos pela moléstia em Minas Gerais. A reunião foi na sexta-feira, dia 7, na Secretaria de Saúde. Em Minas Gerais, o Programa Estadual de Triagem Neonatal, responsável pelo chamado teste do pezinho, faz o diagnóstico da doença gratuitamente desde 1998. O programa foi criado em parceria entre a Secretaria de Saúde e o Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da UFMG. (Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Nupad / Faculdade de Medicina da UFMG)
A reivindicação é um desdobramento do documento técnico Demandas de Ações e Procedimentos para uma Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme no Estado de Minas Gerais. Ele foi elaborado em parceria pelas associações, a UFMG e a Fundação Hemominas, a pedido da própria secretaria. O documento, entregue a Pestana em julho do ano passado, traz o diagnóstico da doença falciforme em Minas e aponta diretrizes para melhorar a atenção aos pacientes. O objetivo das entidades é implementar, com urgência, as ações previstas.
Hereditária
A doença falciforme é hereditária. Ela é causada por uma alteração da hemoglobina e pode provocar sérios problemas de circulação e, até mesmo, a morte do paciente. A doença não tem cura, mas pode ser adequadamente tratada, mesmo nas formas mais graves.