A relação entre Arte, Comunicação e Cotidiano é o tema da exposição Esculpir a vida, viver a arte: experiências e experimentações no cotidiano, em cartaz na galeria da Escola de Belas-Artes da UFMG (EBA) até 15 de maio. A exposição reúne trabalhos de estudantes da disciplina optativa Arte e Comunicação: diálogos e práticas de fronteira, ministrada em 2007, pela professora do Departamento de Desenho, Fernanda Goulart, que também é curadora da mostra. De acordo com Fernanda Goulart, a disciplina partiu da arte como experiência estética e da comunicação como experiência cotidiana. “Se é possível experimentar o cotidiano esteticamente, há uma aproximação entre a arte e a comunicação”, explica. Essa relação foi buscada nas obras, que podem ser instalações visuais e sonoras, vídeos, objetos, fotografias e intervenções urbanas. A exposição é marcada pela interdisciplinaridade, resultante das diversas origens dos artistas. Além de alunos de habilitações variadas do curso de Artes Visuais, há estudantes de Comunicação e Antropologia. O aluno de Comunicação Bruno Costoli acredita que, apesar da mistura de origens resultar em trabalhos bem diferentes, o processo de criação recebe contribuições da interação entre pessoas com outros focos, com outras maneiras de realizar e pensar as coisas. A obra de Costoli é um tipo de questionamento sobre a própria arte. “Partindo do conceito 'é possivel ser artista sem saber definir o que é arte?', eu retomei essa idéia de que qualquer coisa, colocada num espaço reservado às artes, pode ser considerada arte”, explica. Esculpir a vida, viver a arte: experiências e experimentações no cotidiano Paulo Cerqueira
Curadoria: Fernanda Goulart.
Artistas participantes: Alexandre Rezende, Bruno Costoli, Eduardo Rezende, Italo Travenzoli, Josias Marinho, Laura Barreto, Lucas Figueiredo, Luiza Vianna, Mari Alves Pinto, Marina Lanza e Pseudo-você.
Local: Galeria da Escola de Belas-Artes da UFMG.
Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha
Data: até 15 de maio
Horário: das 8h às 19h
Entrada Franca
Uma das obras da exposição em cartaz na EBA até 15 de maio