Novas possibilidades de leitura para objetos de arte, que podem ser apreciados por portadores de deficiência visual. Essa é a proposta do Imagem Iluminada, interferência na atual expografia do Museu Mineiro. A professora e pesquisadora da Faculdade de Letras da UFMG Sônia Queiroz foi a primeira convidada pelo projeto e traduziu em literatura o mapa cartográfico da bacia do Rio Jequitinhonha Rio Grande – Coleção Arquivo Público. O texto produzido vai ser exposto em braile junto ao original. O projeto vai expor, durante este ano, 12 objetos e pinturas descritos por um escritor ou intelectual convidado. O lançamento do Imagem Iluminada acontece nesta terça-feira, 13 de maio, a partir das 19h30, no Museu Mineiro e antecede a apresentação do grupo Música Figurata. Música Figurata O nome Música Figurata provém de uma expressão latina que aparece em tratados dos séculos 17 e 18 e significa música cifrada. O grupo utiliza réplicas de instrumentos do século 18, e sua formação inclui cravo, violino barroco, flauta doce, arquialaúde, viola de gamba, um soprano e um contratenor. O Museu Mineiro fica na avenida João Pinheiro, 342, bairro Funcionários. A exposição e o concerto têm entrada franca. (Com assessoria do Museu Mineiro)
A partir das 20h, na sala de Arte Sacra do Museu, o Música Figurata se apresenta com o concerto Imagem Iluminada – Música Barroca Francesa e Napolitana – Música Sacra na Corte de D. João VI. O concerto mostra, na primeira parte, influência da música barroca de origem ibérica, napolitana e francesa na formação da nossa música, com obras dos compositores José de Torres y Martinez, Francesco Provenzale e Marc-Antoine Charpentier. Na segunda parte será apresentada a Missa para Dois Sopranos de Neukomm, composta no Rio de janeiro há 190 anos, no dia 13 de maio de 1818.