Acaba de ser publicada no site do Instituto de Geociências (IGC) nota oficial da diretora Cristina Augustin a respeito do relatório apresentado ontem pela Comissão de Sindicância, nomeada para apurar as responsabilidades do episódio que resultou na ação da Polícia Militar no campus Pampulha, em 3 de abril deste ano, durante tentativa de exibição do filme Grass (Maconha), no IGC. Por meio da nota, a diretora Cristina Augustin refuta o que ela qualifica como tentativa de lhe imputar a responsabilidade pela entrada da PM no campus Pampulha. "Não chamei a polícia e nem em minhas mais remotas considerações pensei, por um minuto sequer, que a proibição da exibição do filme no IGC pudesse gerar a violência ocorrida no dia 3 de abril", informa a diretora. O documento, ainda, repudia a violência, de qualquer natureza. "Gostaria de lembrar que a violência tem várias faces. Ela não aparece tão somente com as ações da Polícia, ações estas que repudio totalmente. Ela aparece também como o constrangimento que sofri e continuo sofrendo desde o momento em que proibi a exibição de um filme no IGC no dia 3 de abril." A nota apresenta ainda as justificativas e as desculpas da diretora do IGC para sua ausência na reunião do Conselho Universitário realizada na tarde de ontem. "Esta decisão foi motivada pelos efeitos emocionais que todos os acontecimentos daquele dia e posteriores a ele provocaram em mim e que foram reativados pelo relatório, a ponto de não me sentir em condições de participar da sua discussão de maneira tranqüila e contributiva. Peço desculpas, portanto, a esse plenário, por essa decisão." Leia, na íntegra, o texto publicado no site do IGC. Leia mais: Nota à Comunidade
Reitor diz que relatório sobre ação da PM no campus é conclusivo (republicada)
Vice-reitora destaca que a UFMG não se isentou da responsabilidade de apurar fatos em relação à presença da PM no campus Pampulha