A UFMG irá construir, com recursos do Programa Igualdade de Oportunidade e Direito à Universidade (Incluir), do Ministério da Educação (MEC), uma via acessível no campus Pampulha. A será instalada na calçada do lado direito da avenida Mendes Pimentel, no sentido portaria Antônio Carlos – Praça de Serviços, e irá contar com piso padronizado e tátil, rebaixamento de nível em cruzamentos e sinalização de segurança para portadores de necessidades especiais. De acordo com a relação dos projetos aprovados pelo MEC, publicada em 27 de junho, a UFMG vai receber R$ 100 mil para a obra. Segundo Marcelo Faria, professor da Faculdade de Odontologia e presidente da Comissão Permanente de Apoio ao Portador de Necessidades Especiais (Cepapne) da UFMG, esse é o terceiro projeto da Universidade a ser contemplado pelo Incluir. Em 2006, a UFMG recebeu recursos para a compra de uma impressora em Braille, instalada no Centro de Apoio ao Deficiente Visual, na Fafich. O segundo projeto, que está na fase de repasse dos recursos, prevê a construção, na Biblioteca Central, de um telecentro acessível, com recursos de informática à disposição da comunidade universitária. “O telecentro acessível poderá ser usado por qualquer pessoa, mas com estrutura que permita, principalmente, o acesso dos portadores de deficiência”, afirma Faria. Para o professor, a sequência de projetos reflete uma atitude da Universidade de aproveitar a estrutura oferecida no campus Pampulha, até mesmo para a comunidade externa portadora de necessidades especiais. “No caminho dessa via acessível existe o Centro de Apoio ao Deficiente Visual. Ela vai levar também à estrutura de serviços da Praça, da Biblioteca e do Telecentro”, diz. Faria afirma que ainda falta muito a ser feito, mas considera que já houve uma melhoria da estrutura da Universidade para receber os portadores de necessidades especiais, a partir da implantação de uma política específica para atender essas pessoas.