O Monitoramento Inteligente da Dengue (MI-Dengue), tecnologia desenvolvida na UFMG, é um dos projetos que serão apresentados pelo estande do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) na 60ª Reunião Anual da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que tem início neste domingo, 13 de julho, em Campinas. O projeto da UFMG, coordenado pelo biólogo e professor Álvaro Eiras, resultou na criação de três ferramentas: a armadilha MosquiTrap, que captura fêmeas grávidas do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) no momento da deposição dos ovos; um atraente sintético de oviposição (AtrAedes), que aumenta o potencial e especificidade da armadilha; e um sistema de informação on-line, via internet, de mapas semanais georreferenciados (GIS), que monitora a presença e o nível de infestação do vetor em áreas urbanas para os gestores municipais de saúde. Mais de 30 cidades brasileiras sofreram com surtos de dengue em 2008. Considerada doença negligenciada, que atinge mais de 100 países e coloca em risco 2,5 bilhões de pessoas no mundo, a dengue ainda não pode ser combatida com vacina, e a única medida disponível para interromper a difusão da doença é o combate ao Aedes aegypti. (Com Assessoria de Comunicação do CNPq)