A Rádio UFMG Educativa (104,5 FM)estréia, na próxima terça-feira, dia 9, Um lugar ao som. Trata-se de uma série de notícias sobre Arquitetura e História, com duração de 4 minutos, cada uma. As inserções serão diárias e vão abordar, em especial, a história de Belo Horizonte, a partir da associação entre a capital mineira como espaço físico e a cidade como espaço histórico e repleto de vida. O programa é resultado do projeto de pesquisa da Escola de Arquitetura da UFMG iniciado em 2005, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), sob a coordenação do professor Carlos Antônio Brandão. Pesquisa "Na série de matérias, será feita uma introdução para apresentar o conceito de cidade, que significa tanto o espaço físico, como o de vivência das pessoas do lugar, e vai contemplar a história da capital, focando principalmente o último século”, esclarece Carlos Antônio Brandão. Um lugar ao som vai veicular às 20h45, de terça-feira a domingo, na Rádio UFMG Educativa (104,5 FM). Ao todo, serão 16 séries de programas, que irão ao ar ao longo de 4 meses. A cada semana, um tema em específico vai ser abordado. São eles: “BH vertical” (prédios, centro urbano), “BH verde” (parques) e “BH dos cinemas” (cinco cinemas que marcaram época), entre outros. O objetivo é tentar lançar outro olhar sobre a cidade e resgatar seus sentidos originais. “Nos programas, vamos retratar BH entendida como lugar de encontro para o desenvolvimento potencial dos seres humanos. Não vamos tratá-la como um ambiente físico e sem marca de humanidade, permeado de interesses particulares, mas sim como um local de pluralidade de idéias, de encontro e convivência: uma espécie de organismo vivo”, revela Bruno Viveiros, mestre em História pela UFMG e integrante do projeto Arquitetura, Humanismo e República. O programa foi idealizado também por Junia Mortimer, graduada em Arquitetura pela UFMG e que integra o projeto Arquitetura, Humanismo e República. Conta ainda com a participação de estudantes do curso de Comunicação Social e Artes Cênicas da UFMG. Entre as fontes de pesquisa estão as canções, a poesia, notícias de jornais e crônicas que remetem a algum aspecto de BH.
De acordo com o professor Brandão, o novo programa é um desdobramento do que já vem sendo feito no grupo de pesquisa Arquitetura, Humanismo e República, que se dedica a estudar a produção arquitetônica e urbanística orientada para o mundo comum e humano e apresentar o papel da arquitetura na construção de nossa república.