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O reitor Ronaldo Pena e o vice-presidente de Recursos Humanos e de Relações Institucionais da ArcelorMittal Brasil, Vanderlei Schiller, assinaram na tarde desta segunda-feira, dia 15, convênio de cooperação que prevê a oferta de bolsas de mobilidade internacional e oportunidade de estágio para alunos da Escola de Engenharia da UFMG. Por semestre, serão 21 bolsas Santos Dumont/ArcelorMittal disponíveis para alunos dos cursos de Engenharia Metalúrgica, Mecânica e de Controle e Automação e uma para as áreas de Humanidades, de Artes ou de Saúde. No exterior, os selecionados serão aceitos em universidades parceiras, receberão passagem de ida e volta, bolsa de US$ 950 mensais e seguro-saúde, além de estagiar em alguma empresa do grupo ArcelorMittal. A ArcelorMittal é a maior siderúrgica do mundo, com capacidade de produção de 130 milhões de toneladas de aço por ano e presença em mais de 60 países, onde emprega cerca de 320 mil trabalhadores. Recentemente, a empresa incorporou algumas das mais importantes siderúrgicas do Brasil, como a Belgo, a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e a Acesita. Para a diretora de Relações Internacionais da UFMG, professora Eliana Dutra, que participou da solenidade, trata-se de apoio decisivo para democratizar o acesso ao intercâmbio e consolidar a política internacional da Universidade. O diretor da Escola de Engenharia, professor Fernando Amorim, ressaltou que a bolsa abre novas possibilidades para os alunos em termos de contribuição para a indústria e para enriquecimento de sua formação profissional. Visão alargada Ronaldo Pena destacou o papel relevante que os engenheiros brasileiros desempenham no exterior e reforçou a importância da parceria. Segundo ele, ela viabiliza uma experiência internacional única para estudantes de graduação. "É a melhor troca possível para um aluno de engenharia", resume.
Já o vice-presidente de RH Vanderlei Schiller manifestou sua satisfação com o estreitamento da parceria entre ArcelorMittal e UFMG. "Essa assinatura de convênio é uma de nossas ações mais importantes", revelou Schiller, lembrando que o grupo tem 220 projetos já aprovados de aumento de capacidade e de 20 novas plantas em todo o mundo. "Nossa jornada com a UFMG já nos proporcionou muitos resultados concretos. Sabemos que aqui a formação acadêmica é muito boa. O que pretendemos é alargar a visão desses estudantes, proporcionando-lhes um diferencial de mercado", completa.