Uso de células tronco embrionárias: onde estamos e para onde vamos é o tema de palestra que o especialista em reprodução assistida Marcos Sampaio realiza hoje, 18 de setembro, às 18h, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da UFMG. (Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)
O evento, dirigido a profissionais de saúde e estudantes da área, integra a programação de encerramento da 7ª Jornada Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade, que hoje tem entrada franca.
Segundo Sampaio, a reprodução humana se encontra em uma fase avançada. “Isto se deve ao fato de que entendíamos muito pouco da fisiologia do óvulo, do espermatozóide e do embrião”, esclarece.
Depois das tecnologias de biologia molecular e microbioquimica foi possível compreender melhor os mecanismos de viabilidade embrionária, o que levou a melhores resultados, tanto no que se refere à realização do sonho do casal infértil quanto com relação ao funcionamento das doenças dominadas por influência genética. “Essas doenças funcionam como uma espécie de chave que abre as fechaduras erradas”, ilustra Sampaio.
Hoje, os especialistas da área buscam um maior aproveitamento das células germinativas, determinando seu real potencial de gerar um descendente. Com esse cuidado conseguem diminuir as chances de gravidez múltipla e ainda evitar o desperdício de gametas, com taxas de sucesso maiores e com menos riscos para os casais que se submetem a reprodução assistida.
Por outro lado, o avanço das técnicas de avaliação embrionária permite diminuir o risco de má formação e também evitam doenças cujo custo social, emocional, financeiro e psicológico para a família e para toda a sociedade é alto.
A 7ª Jornada Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia, coordenada pelo professor Selmo Geber, mas totalmente organizada por estudantes de graduação, tem o objetivo de incentivar os futuros profissionais a vivenciarem a organização de um evento científico, redigirem publicações na área e atualizarem seus conhecimentos.