A Semana do Conhecimento e Cultura UFMG 2008 teve início nesta manhã com sessão de abertura realizada pela vice-reitora da UFMG, Heloísa Starling, ao lado de pró-reitores. Eles mencionaram a importância da Semana para a comunidade universitária e identificadas as principais razões para seu sucesso e o crescimento a cada ano. “É uma grande iniciativa que pode contribuir com a formação de nossos estudantes e fazer com que eles adquiram conhecimento fora da sala de aula”, avaliou Heloísa Starling. “A função da Semana é, literal e metaforicamente, nos levar a freqüentar as ruas da Universidade, nos tirando da nossa privacidade ou da nossa área de conhecimento para visualizar outros campos." O pró-reitor de Graduação, Mauro Braga, reforçou essa concepção ao analisar os frutos que o evento tem gerado ano a ano. “É crescente o número de trabalhos apresentados na Semana do Conhecimento e Cultura ao longo dos anos, mas desejo que, cada vez mais, aumentemos não só o número de edifícios que temos na Universidade, mas também as pontes entre eles. É preciso quebrar os muros que separam nossas diferentes áreas, por uma iniciativa não apenas de integração, mas de aproximação com a sociedade”, disse. Expansão “Acreditamos que esse crescimento se deva às cem bolsas de extensão criadas pela Universidade entre os anos de 2007 e 2008”, avaliou a pró-reitora de Extensão da UFMG, Ângela Dalben. “A importância dessa dimensão acadêmica com foco na extensão como espaço que dialoga com a sociedade e traz demandas para a produção de conhecimento está sendo cada vez mais reconhecida”, completou. O pró-reitor de Pesquisa, Carlos Alberto Pereira, também presente à solenidade, acredita que o aumento anual de trabalhos de iniciação científica apresentados na Semana se deve ao “maior número de bolsas de iniciação científica patrocinadas pelas agências financiadoras, como Fapemig e CNPq, e pela UFMG, acompanhando a quantidade de alunos que estão trabalhando em iniciação científica devido ao estímulo dos novos professores contratados que estão se engajando mais efetivamente na orientação desses estudantes”. Ele acrescentou que a UFMG conta hoje com mais de mil bolsas de iniciação científica. Além das apresentações de trabalhos, serão realizadas palestras, mesas-redondas, apresentações artísticas e culturais, debates e seminários. Temas como diversidade humana e sociedade, assistência estudantil e diversidade biológica e ambiental serão discutidos. Todas as atrações são gratuitas. Confira a programação completa aqui.
Ao todo, serão apresentados e avaliados até 24 de outubro cerca de 182 trabalhos de graduação, 1.576 de iniciação científica e 377 de extensão produzidos pela Universidade, ao longo de 2008. O número destes últimos aumenta expressivamente a cada ano. Em 2006, eram cerca de 120 trabalhos; em 2007, foram 270.