A Semana de Conhecimento terminou na tarde de hoje com atividades culturais e premiação de trabalhos (veja matéria neste Portal). A comissão organizadora do evento, composta pelo pró-reitor de pesquisa Carlos Alberto Tavares, pela pró-reitora adjunta da graduação Carmela Polito e pela pró-reitora adjunta de extensão Paula Cambraia faz um balanço positivo da semana. O primeiro aspecto levantado é a qualidade dos trabalhos apresentados. Para Carlos Alberto, o evento comprovou a posição de destaque que a UFMG ocupa. “Nós sempre tivemos convicção na excelência e relevância do que é produzido aqui. Os avaliadores externos estão elogiando bastante os trabalhos apresentados”, disse. Tripé acadêmico Já Carlos Alberto Tavares ressaltou o aprendizado que a apresentação de um trabalho de iniciação científica proporciona ao aluno. “É um ensino fora do modelo tradicional. O aluno desenvolve a expressão, a síntese de idéias e a seleção dos pontos relevantes. Este aprendizado pode ser usado tanto na academia como na vida profissional”, ele explicou. Em sua avaliação, Carmela Polito afirmou que a Semana é um diferencial na formação dos alunos cada vez mais concreto. "Os resultados foram muito satisfatórios. O número de trabalhos apresentados aumentou, assim como a qualidade, o que, acredito, está ligado ao desenvolvimento do Programa Especial de Graduação (PEG) e do Programa de Monitoria, ambos implantados nessa gestão", disse. Este último concede bolsas provenientes do orçamento da Universidade a todos os departamentos em quantidade proporcional ao número de alunos. Participação O esvaziamento das grandes conferências é outro fator que preocupa. “Vamos avaliar com cautela para saber que medidas tomar na próxima edição. A princípio, nos parece que a simultaneidade das atividades prejudica as conferências, pois os alunos que estão apresentando trabalho ficam impossibilitados de participar delas”, avaliou Carlos Alberto.
Paula Cambraia lembrou o crescimento não apenas qualitativo mas também quantitativo dos projetos de extensão. Ela registra que, em 2005, foram apresentados 105 trabalhos e na edição deste ano, o número chegou a 382. “É um momento privilegiado para a extensão na UFMG. A nossa perspectiva é de continuar aumentando o número de bolsas, ampliando o debate sobre extensão e promovendo uma relação cada vez mais estreita entre a Universidade e a sociedade”, disse Paula Cambraia.
Os coordenadores do evento estão convencidos de que a forma de apresentação dos trabalhos e a metodologia estão adequadas, não havendo necessidade de ajustes. Mas para a próxima edição da Semana, existe o desafio de criar mecanismos que favoreçam maior participação. “O envolvimento dos professores e estudantes que estavam apresentando ou avaliando trabalhos foi excelente. Tudo funcionou sem problemas. Mas a participação dos outros estudantes foi aquém do que esperávamos”, diz Paula Cambraia.