A Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Ministério da Cultura realizam, em parceria com o Teatro da Cidade e a Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC), a Mostra 68. O evento, que lembra os 40 anos das manifestações estudantis no Brasil e no mundo, será realizado a partir de hoje e até o dia 19 de novembro, na Faculdade de Direito e no campus Pampulha. O objetivo da mostra é apresentar os fatos relativos ao ano de 1968, discutindo e analisando os seus desdobramentos a partir de interpretações políticas, culturais e comportamentais. O evento já foi realizado em São Paulo e, depois de passar por Minas Gerais, seguirá para o Paraná e o Rio de Janeiro. Programação As exposições, denominadas de mostras iconográficas, estarão instaladas na Praça de Serviços do campus Pampulha, de 10 a 19 de novembro. Uma delas, 1968: ano ímpar, é realizada pela Prefeitura de Contagem. A outra, 68 – utópicos e rebeldes – a geração que disse não, foi produzida pelo próprio Ministério da Cultura, em conjunto com a Secretaria Especial de Direitos Humanos. As exposições estarão abertas ao público entre 8h e 21h, de segunda a sexta. Haverá ainda uma encenação teatral às 19h do dia 19 de novembro, no Teatro da Cidade, localizado na rua da Bahia, 1341. Os atores Ana Gusmão e Pedro Paulo Cava, sob direção deste último, farão a leitura dramática da peça Only you, de Consuelo de Castro. Além disso, o auditório da Faculdade de Direito será palco de uma mostra cinematográfica, com filmes que discutem, revisam ou rememoram o ano de 68. As sessões ocorrerão nos dias 11, 12, 13, 14, 17 e 18, sempre às 19h. Confira os filmes: 11/11 12/11 13/11 14/11 17/11 18/11
O evento será composto de debate, exposições, apresentações teatrais e sessões cinematográficas. O debate, cujo tema será Cultura e Política em 1968, ocorrerá às 19h do dia 10 de novembro, no auditório da Faculdade de Direito. Participarão da mesa Helvécio Ratton, cineasta que dirigiu o filme Batismo de sangue; Conceição Imaculada, ex-dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem; Fernando Brant, músico e compositor; Pedro Paulo Cava, teatrólogo e produtor cultural; e Nilmário Miranda, ex-deputado federal pelo PT. A intervenção deles será mediada por Bernardo Matta Machado, historiador e pesquisador da Fundação João Pinheiro.
Ato de fé, de Alexandre Rampazzo
Memória e história em utopia e barbárie, de Silvio Tendler
Memória do movimento estudantil, de Silvio Tendler
Terra em transe, de Glauber Rocha
Blá blá blá, de Andrea Tonacci
O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla
Todas as mulheres do mundo, de Domingos de Oliveira
1968, de Glauber Rocha e Afonso Beato
Câncer, de Glauber Rocha