A UFMG realiza hoje, no auditório da Reitoria, no campus Pampulha, o Seminário Institucional sobre Segurança Universitária, organizado em parceria com o Sindifes (sindicato dos funcionários), a Apubh (sindicato dos professores) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). O evento discute estratégias de ação, a política institucional de combate à violência nos campi da Universidade e o aprimoramento do sistema de segurança atualmente adotado. A abertura, na manhã de hoje, foi feita pelo reitor Ronaldo Pena. “Embora a Universidade reúna pessoas que pensam de formas distintas, a questão da segurança une todas elas. Então, esta é uma oportunidade de discutir o tema com especialistas da UFMG e de outras instâncias, para se formar um consenso sobre o que é preciso melhorar e o que deve mudar. O objetivo é colher subsídios para levá-los ao Conselho Universitário”, disse ele. O reitor lamentou o fato de o início do evento não ter contado com a presença de muitas pessoas. “É um assunto que interessa a todos, mas infelizmente a audiência está muito baixa”, afirmou. Em seguida, foi realizada mesa-redonda com o tema A política de segurança da UFMG. Participaram o professor Cláudio Beato, coordenador-geral do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), Arnaldo Conte, ex-assessor de segurança da Universidade, o coronel Cícero Nunes Moreira, comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais e Paulo Pereira, vigilante do quadro da UFMG. A mesa teve coordenação de Seme Gebara Neto, diretor para Assuntos Estudantis da UFMG. Neste momento, é realizada outra mesa-redonda, Agressões a minorias, com participação de representantes do projeto Conexões de Saberes, do Questionários Para subsidiar as discussões, a organização do evento solicitou aos integrantes da comunidade universitária que relatassem situações de violência nos campi, ainda que não tenham sido vítimas diretas delas ou que as ocorrências já tenham sido formalmente apresentadas aos órgãos competentes. Isto foi feito através de um questionário enviado aos endereços de e-mail. Cerca de 1.700 pessoas responderam os questionários.
Grupo Ações Afirmativas e do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT.
A realização do seminário integra o processo de discussão da segurança nos campi da UFMG, iniciado com o episódio que envolveu estudantes e a Polícia Militar no prédio do IGC, em 3 de abril deste ano, durante tentativa de exibição do filme Grass (Maconha).