A UFMG iniciou hoje um trabalho de conscientização de alunos, professores e funcionários técnico-administrativos sobre a importância da contribuição voluntária ao Fundo de Bolsas. A idéia é mostrar a relevância da doação para a manutenção dos programas de assistência estudantil da Fundação Mendes Pimentel (Fump), voltados para estudantes de baixa condição socioeconômica. A Fump criou um site com as principais informações sobre esses programas, sobre a inclusão no ensino superior e taxas de evasão. Hoje, a fundação começou a distribuir cartazes e folders para a comunidade universitária. Também tiveram início rodadas de conversas entre os alunos e as assistentes sociais para esclarecimento de dúvidas sobre a contribuição. Antes, o recurso destinado para a assistência estudantil na UFMG era arrecadado por meio de uma contribuição vinculada à matricula. Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir essa arrecadação, a Universidade precisou criar mecanismos para continuar com a assistência estudantil, que inclui subsídios a refeições, moradia, saúde, compra de livros, cursos de línguas, dentre outros. Além dos recursos do governo federal – que vieram pela primeira vez neste ano, no valor de R$ 6 milhões de reais – a UFMG terá de contar também com a formação de uma rede solidária de contribuições para que os programas não sejam prejudicados. Atualmente, o investimento em assistência estudantil é de R$ 13 milhões. Este ano, foram atendidos 5 mil alunos. Para o próximo ano, estima-se uma demanda de R$ 17 milhões. Além da criação de cerca de 1,2 mil novas vagas com o Reuni, o número de estudantes de baixa renda promete crescer com a implantação de cursos noturnos e com a adoção do sistema de bônus no Vestibular para alunos de escolas públicas. Sem a contribuição voluntária, há um horizonte incerto sobre o futuro das políticas de inclusão. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Fump)