Será inaugurado hoje, às 10h, o Observatório do Milênio de Belo Horizonte, um espaço para análise e produção de informações sociais e econômicas sobre a cidade. A iniciativa é resultado de parceria entre Prefeitura de Belo Horizonte, Governo do Estado de Minas Gerais, Fiemg, UFMG, Fumec, Fundação João Pinheiro, PUC Minas e UNA. O evento de inauguração ocorrerá no Espaço Municipal (avenida Afonso Pena, 1.212). Na parte da manhã, acontecerá a solenidade de abertura, com a presença do prefeito Fernando Pimentel. À tarde, Rodrigo Nunes, membro da equipe da Secretaria Municipal de Planejamento, ministrará a palestra Composição do sistema de indicadores – limites e avanços. Em seguida, haverá uma discussão e apresentação de painéis sobre os oito “objetivos do milênio”: erradicar a extrema pobreza e a fome, universalizar a educação primária, promover a igualdade entre os sexos, reduzir a mortalidade na infância, combater o HIV/Aids e outras doenças, melhorar a saúde materna e garantir a sustentabilidade ambiental. Por fim, ocorrerá o debate Experiências, limites e desafios para constituição dos Observatórios Urbanos Locais, com a participação da coordenadora do Observatório Urbano Global, Maharufa Hossain, e de coordenadores de outros observatórios urbanos. Pioneirismo O Observatório de Belo Horizonte foi desenhado em esforço conjunto da Prefeitura e de instituições de ensino e pesquisa. A UFMG participa através do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher (Nepem), do Observatório de Saúde Urbana (OSU-BH) e do Instituto de Geociências (IGC). (Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Planejamento)
A criação de observatórios urbanos é um processo que se iniciou em 2002, quando a ONU, por meio do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN Habitat), considerou ser imprescindível o engajamento das cidades para o cumprimento das metas estabelecidas na Declaração do Milênio, um pacto para eliminação da fome e erradicação da extrema pobreza no mundo até 2015. Em 2006, a UN Habitat escolheu Belo Horizonte e Nova Iguaçu para serem as cidades pioneiras na implantação de obervatórios locais no Brasil.